"Se você treme de indignação perante uma injustiça no mundo, então somos companheiros." (Che Guevara)

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

A cidade como mercadoria

por Silvio Caccia Bava*

A vida nas cidades se transformou numa mercadoria. O espaço público se fragmentou, se privatizou, a segregação se impôs. Bairro rico de um lado, com todos os tipos de serviços públicos disponíveis. Bairros pobres e favelas de outro, ocupações com habitações precárias autoconstruídas, sem esgoto e muitas vezes sem água.



Nas décadas passadas a vitória do neoliberalismo restaurou o poder dos interesses empresariais no comando das cidades. Muitas das empresas públicas desapareceram e cederam seu espaço para a exploração desses serviços por grandes conglomerados empresariais, nacionais e estrangeiros. As grandes empreiteiras de obras públicas, que agora estendem seus domínios para a prestação de serviços como a coleta do lixo e a administração de rodovias; o cartel dos transportes públicos; a indústria automobilística e seu interesse na expansão dos negócios; os empresários do setor imobiliário: são eles que retomam o controle dos governos e passam a dar as cartas definindo que urbanismo serve a seus interesses.

A extinção da Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC), em São Paulo, em 1995, na gestão de Paulo Maluf, e de outras empresas públicas municipais de transportes em outras cidades é um bom exemplo. Com o fim da empresa pública o governo municipal perde a capacidade de intervir diretamente nas empresas privadas concessionárias do serviço, não controla mais a planilha de custos, submete-se ao peso de um cartel no qual hoje, no caso de São Paulo, apenas dois empresários detêm 7 mil ônibus, a metade da frota em circulação.

É da mesma época, no governo de Fernando Henrique Cardoso, a Lei n. 8.987, de Concessões de Serviços Públicos, que cria um marco regulatório para privatizar as companhias de serviços de saneamento. A chegada das operadoras multinacionais à área de saneamento contou com o estímulo e o incentivo do governo federal, por meio de programas de privatização e reestruturação, com recursos financeiros da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

UJC - PE organiza o III Torneio de Xadrez

União da Juventude Comunista reúne praticantes do xadrez em ação cultural em Paulista-PE.

No dia 01 de setembro (próximo domingo), a UJC-PE realizará o seu III Torneio de Xadrez, com o apoio do Centro de Criação de Cultura Popular - CCCP e o Bar Caros Amigos. Na mesma ocasião, haverá o lançamento oficial do Jornal Voz Ativa, além de Recital com Voz e Violão. 

Participem!!!!

Segue cartaz do evento

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O QUE NÃO SE DIZ SOBRE OS MÉDICOS CUBANOS

247 - Profundo conhecedor da realidade de Cuba e membro do núcleo de estudos cubanos da Universidade de Brasília, o jornalista Hélio Doyle produziu diversas análises técnicas, e sem ranço ideológico, sobre a importação de 4 mil profissionais pelo governo brasileiro.


O QUE NÃO SE DIZ SOBRE OS MÉDICOS CUBANOS

A grande imprensa brasileira, que nos últimos anos exacerbou, por incompetência e ideologia, a superficialidade que sempre a caracterizou, tem sido coerente ao tratar da vinda de quatro mil médicos cubanos: limita-se a noticiar o fato e reproduzir as críticas das associações corporativas de médicos e dos políticos oposicionistas. Mantém-se fiel à superficialidade que é sua marca, acrescida de forte conteúdo ideológico conservador e de direita.

Não conta, por exemplo, que médicos cubanos já trabalharam no Brasil, atendendo a comunidades pobres e distantes nos estados de Tocantins, Roraima e Amapá. Não houve nenhuma reclamação quanto à qualidade desse atendimento e nenhum problema com o conhecimento restrito da língua portuguesa. Os médicos cubanos tiveram de deixar o Brasil por pressão do corporativismo médico brasileiro – liderado por doutores que gostam de trabalhar em clínicas privadas e nas grandes cidades.

UJC - PE participa dos 4 anos do Escambo Coletivo

Militantes da UJC ajudam a construir movimento comunitário em Paulista - PE , Escambo Coletivo, que luta pelo Direito à  Cidade.

No último dia 10 de agosto, o ESCAMBO COLETIVO celebrou na Quadra do Mangueirão em Paratibe, junto a parceiros, colaboradores e artistas, seus 04 anos de intensas atividades. O evento contou com uma programação plural. Troca de livros, exposição de artes plásticas, exibição de vídeos, recital poético, apresentações musicais e principalmente o uso de um espaço público esquecido pelo poder público municipal, propiciaram a todos uma experiência necessária de cultura, território e direito à cidade. 


Nas tendas armadas na Quadra do Mangueirão, houve troca de livros através do projeto LIVRO VIVO, banca com publicações de coletivos da Região Metropolitana do Recife e CDs de bandas que já se apresentaram no Escambo Cultural, exposição do artista plástico Sócrates Guedes, além do Polemisas que traz os poetas do Grande Recife para a estampas de camisetas.
Créditos: Gambiarra Imagens


O LA.M.A. – Laboratório de Mídias Autônomas, coletivo parceiro, realizou a exibição de vídeos e o Gambiarra Imagens fez a cobertura com fotografia e vídeo. No palco, apresentações musicais com a banda de rock Lume, com o grupo de coco Xexéu de Bananeira e com o múltiplo artista paulistense Benoni Codácio acompanhando de sua super banda. Entre uma apresentação musical e outra, um diversificado recital com poetas da região metropolitana do Recife que há tempos vem contribuindo com as ações do ESCAMBO COLETIVO. Foi uma noite de muita poesia com Policarpo Sendas, Pollyanne Carlos, Miguel Santos, Walter Poeta, Benoni Codácio, Mestre Almir, Pitanga e Malungo.

sábado, 17 de agosto de 2013

É a questão urbana, estúpido!


por Ermínia Maricato*

A vida nas cidades brasileiras piorou muito a partir dos últimos anos da década passada. Considerando que a herança histórica já não era leve, o que aconteceu para torná-la pior?



Quem acompanha de perto a realidade das cidades brasileiras não estranhou as manifestações que impactaram o país em meados de junho de 2013.1 Talvez a condição de jovens, predominantemente de classe média, da maioria dos manifestantes exija uma explicação um pouco mais elaborada, já que foi antecedida pelos movimentos fortemente apoiados nas redes sociais. Mas no Brasil é impossível dissociar as principais razões, objetivas e subjetivas desses protestos, da condição das cidades. Essa mesma cidade que é ignorada por uma esquerda que não consegue ver ali a luta de classes e por uma direita que aposta tudo na especulação imobiliária e no assalto ao orçamento público. Para completar, falta apenas lembrar que há uma lógica entre legislação urbana, serviços públicos urbanos (terceirizados ou não), obras de infraestrutura e financiamento das campanhas eleitorais.

As cidades são o principal local onde se dá a reprodução da força de trabalho. Nem toda melhoria das condições de vida é acessível com melhores salários ou com melhor distribuição de renda. Boas condições de vida dependem, frequentemente, de políticas públicas urbanas – transporte, moradia, saneamento, educação, saúde, lazer, iluminação pública, coleta de lixo, segurança. Ou seja, a cidade não fornece apenas o lugar, o suporte ou o chão para essa reprodução social. Suas características e até mesmo a forma como se realizam fazem a diferença.

Reforma Política: tática oportunista para as eleições de 2014 e diversionista para as lutas de massa

 Por Ivan Pinheiro*


Em 2002, quando surgiu a possibilidade de vitória eleitoral do que ainda parecia ser uma frente de esquerda e, portanto, de iniciarmos um processo de mudanças progressivas no Brasil, às vésperas do primeiro turno Lula assinou a “Carta aos Brasileiros”, em verdade dirigida aos banqueiros, comprometendo-se a manter intacta a política econômica neoliberal dos tempos de FHC, incluindo a “autonomia” do Banco Central e o superávit primário, desvio de recursos públicos para pagamento dos rentistas. Nesse caso, não se pode acusar Lula de não cumprir promessas.


Com a vitória dele no segundo turno, a então coordenação da frente que o apoiava criou uma comissão dos cinco partidos (PCB, PT, PDT, PSB e PcdoB) para elaborar um PROGRAMA DOS 100 DIAS, de forma que, logo no início do mandato, o novo Presidente mostrasse que veio para cumprir as promessas de mudanças feitas na campanha e que encheram de esperança a grande maioria do povo brasileiro e a esquerda mundial.

A principal proposta da comissão, apresentada pelo PCB, era a convocação, logo após a posse, de um plebiscito para consultar o povo sobre a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte soberana, que não se confundisse com a composição do Congresso Nacional e que revisasse toda a Constituição Brasileira, que já sofrera forte retrocesso político em função de emendas aprovadas no famigerado governo FHC.

Luta ou fuga?

Por Mauro Iasi


Aos companheiros das jornadas de junho

O cérebro humano primitivo
espreita, escuta, pressente:
o ruído, o silêncio, o perigo.
Tensão, pupilas, pulmão.

Atenção…

Adrenalina, músculos, ação… ou não:
mordida, ferida, contusão.
Lutar ou fugir?

Eis a questão!

Hamlet com uma caveira na mão
sobre a cova de um causídico
indaga ser justa ou delírio,
a raiva que move sua mão.

Fugir ou lutar?
Ousar ou fingir.
Outra face… perdoar?
Sonhar, voltar a dormir?

Viver, acordar!

Para a rua… protestar!
Fogueiras, vinagre, bandeiras,
negras ou vermelhas,
Nenhum passo atrás!

Lutar!

***

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Brasil e Argentina apoiaram a Bolívia para matar Che Guevara

América Latina - Prensa Latina - Documentos desclassificados do período da ditadura militar no Brasil (1964-1985) revelam que os regimes deste país e o argentino colaboraram com a Bolívia para combater a guerrilha e assassinar Ernesto "Che" Guevara.




O governo militar da Argentina de Juan Carlos Onganía (1966-1970) entregou bombas de napalm e outras armas ao governo militar boliviano, enquanto os brasileiros treinaram quatro pilotos bolivianos no Rio Grande do Sul em operações específicas para combater a guerrilha, segundo o Portal Vermelho, na internet.

Os depoimentos recopilados de agosto de 1967 assinalam que o regime brasileiro monitorava os movimentos das forças insurgentes, lideradas por Guevara, por temor de que a atividade se estendesse a este território, indica a fonte.

Segundo atas do Estado Maior das Forças Armadas (EMFA), o treinamento de pilotos militares da Bolívia não era oficial, mas uma ação estratégica informal.

A cura

Por Mauro Iasi 


Ó Crentes! não gabeis a vossa crença 
Como única; também cremos, como vós; 
Quem investiga não deixa que a herança 
Lhes roubem, que é de todos – e de nós”
J. W. Goethe

A pesquisadora de neurociências da Universidade de Oxford, Kathleen Taylor, sugeriu em palestra recente que o fundamentalismo religioso pode ser tratado como doença mental. Como não conheço esta senhora e seus estudos, devemos (de forma prudente) supor que se trata de um infeliz comentário isolado. No entanto, como comentário é representativo da visão de mundo da autora.

Manifestantes da Marcha das Vadias realizam beijo gay no meio de peregrinos da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, em 27 de julho de 2013 (Fotografia: Mídia NINJA)
A dita cientista afirmou que certas pessoas poderiam ser beneficiadas clinicamente de tratamento por serem portadores de uma crença que as leva a comportamentos radicais, e completa dizendo que, desta forma, “torna-se radical a uma ideologia de culto – nós podemos parar de ver isso como uma escolha pessoal resultado de puro livre-arbítrio e começar a tratá-lo como algum tipo de distúrbio mental”. Sua motivação seria, ainda segundo seu juízo, os evidentes danos que tais crenças trazem à “nossa sociedade”, pensando, por exemplo, como candidato “mais óbvio” o “fundamentalismo islâmico” (mas não apenas, a pesquisadora inclui práticas com potencial de cura o hábito de bater em crianças como algo natural).

Gigantes das telecomunicações estão envolvidas em espionagem

Por Marcelo Justo


Novos documentos vazados revelados por Edward Snowden mostram que duas gigantes multinacionais britânicas da telecomunicação, uma estadunidense e quatro operadores de menor envergadura, são os “sócios da interceptação” da espionagem eletrônica britânica, o GCHQ, ao qual entregam o acesso às chamadas telefônicas, aos e-mails e redes sociais como o Facebook de seus clientes.





Londres - Os véus que cobrem a espionagem britânica continuam caindo. Nos novos documentos vazados por essa inesgotável caixa de surpresas que é o ex-espião estadunidense Edward Snowden, mostram que duas gigantes multinacionais britânicas da telecomunicação, uma estadunidense e quatro operadores de menor envergadura, são os “sócios da interceptação” da espionagem eletrônica britânica, o Government Communication Headquarters (GCHQ), ao qual entregam o acesso às chamadas telefônicas, aos e-mails e redes sociais como o Facebook de seus clientes.

A intimidade deste vínculo é tal que as multinacionais tem virtuais nomes de guerra em seus contatos com o GCHQ, justificados em outro dos documentos porque o vazamento de seus nomes provocaria “uma tormenta política”. Neste mundo de miragens, as britânicas British Telecom e Vodafone Cable são “Remedy” e “Gerontic” respectivamente, a estadunidense Verizon Business é “Dracon”, Global Crossing “Pinnage”, Level 3 “Little”, Viatel “Vitreous” e Interoute “Streetcar”.

sábado, 10 de agosto de 2013

O Canto da Sereia

Por  Antônio Henrique*

Estamos acompanhando pela televisão uma série de propagandas faraônicas das ações do governador Eduardo Campos, para o campo da educação. Chega até lembrar filmes de ficção científica, tamanho seus efeitos visuais. Depois do que eu vi na TV, ficou muito claro para onde estão indo os investimentos que deveriam ser destinados à educação. Em Pernambuco, o Gov. Eduardo Campos nega-se a pagar o valor irrisório que é o piso da categoria. Vem levando em banho-maria a comissão de negociação (composta pelo sindicato que na sua grande maioria é governista), quando na verdade deveria respeitar a lei e reajustar os salários desde janeiro de 2013. Porém, o governador Eduardo Campos, retirou a gratificação do Magistério, o quinquênio, destruiu o Plano de cargos e carreiras o PCC da categoria e ainda deve os dias parados da greve de 2009. 

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Cartunista Carlos Latuff contesta ameaças de morte

Depoimento de Carlos Latuff postado em seu perfil em rede social.


"Era de se esperar que houvesse reação violenta diante da minha provocação de que o garoto que matou o pai, um policial da ROTA, merecia atendimento psicológico e uma medalha. No estado policial em que vivemos no Brasil, as organizações da repressão são alçadas a condição sacrossanta. Quem ousar denunciar seus abusos corre sério risco de vida. Isso não é novidade pra mim, desde 1999, quando fiz meu primeiro protesto contra a violência policial, realizando uma exposição virtual de charges intitulada "A Polícia Mata". Ao longo dos meus 23 anos de profissão como cartunista já fui detido três vezes por desenhar contra a truculência da polícia brasileira, e já recebi inúmeras ameaças, seja de judeus sionistas por conta de minhas charges em favor dos palestinos, seja de extremistas muçulmanos pelas minhas charges sobre a questão egípcia e síria. Portanto, ameaças fazem parte do meu trabalho.

Dessa vez, com as redes sociais, estas ameaças são potencializadas, graças a comunidades relacionadas a organizações policiais, que reúnem não só membros ativos das forças de repressão, como também simpatizantes com perfil fascista, anti-comunista, anti-petista, machista e homofóbico. É sabido que dois desses perfis,Fardados e Armados e Rondas ostensivas tobias de aguiar "Rota"estão incitando seus membros a tomarem ações violentas contra mim. E é bem possível que isso aconteça, afinal de contas, a polícia mata! Não seria eu o primeiro, e muito menos o último. Essa é a característica de nossas polícias, de nosso estado. E se acontecer, que sejam responsabilizados os administradores destas comunidades e o estado brasileiro.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A institucionalização e a hegemonia reformista no Foro de São Paulo

O Foro de São Paulo, do qual o PCB é membro fundador, a cada ano aprofunda seu processo de institucionalização e de perda de identidade.

A posse de Lula em 2002, foi o momento de inflexão. Já descaracterizado e degenerado ideologicamente, o PT hegemoniza de forma incontestável o Foro de São Paulo e o coloca a serviço do projeto de desenvolvimento do capitalismo brasileiro, com o objetivo estratégico de uma integração latino-americana sob hegemonia brasileira, para fazer do país uma potência mundial.

O Foro de São Paulo transformou-se em correia de transmissão do capitalismo brasileiro que, valendo-se da morte de Chávez, aparelha e expande o MERCOSUL (uma integração de mercados), para ocupar mais espaços e engolir e enterrar a ALBA, a integração soberana, solidária e complementar de Nossa América.

Samsung e o império do medo

por Martine Bulard

Seu tablet Galaxy a impulsionou ao topo do mercado, a ponto de ultrapassar a Apple. A Samsung e sua concorrente travam uma guerra sem piedade diante dos tribunais. Mas, para além da eletrônica, o grupo sul-coreano constitui um conglomerado tão potente que influencia a política, a justiça e a imprensa de seu país.


Impossível não percebê-la, mesmo no meio dessa floresta de prédios de vidro nos formatos mais mirabolantes – aqui, a originalidade é uma marca de distinção. A torre Samsung reina em pleno coração de Gangnam, um dos distritos mais chamativos de Seul, com suas avenidas gigantescas, seus carros de luxo e seus jovens descolados, que ficaram mundialmente conhecidos graças ao cantor Psy, no seu clipe Gangnam style. A Samsung Electronics apresenta ali, em três andares, suas invenções mais espetaculares: telas gigantes nas quais nos transformamos em jogadores de golfe ou campeões de beisebol; televisores 3-D; geladeiras com laterais e portas transparentes e dotadas de um sistema que pode propor receitas com base em seu conteúdo; espelhos com captadores que indicam nosso ritmo cardíaco, nossa temperatura... Sem esquecer, num lugar de destaque, a última joia do grupo: o smartphone Galaxy 4, lançado no mundo inteiro.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

União da Juventude Comunista do México saúda UJC Brasil pelos 86 anos!

"Camaradas de la União da Juventude Comunista,

Desde el norte de América Latina la Juventud Comunista de México les manda un gran saludo y una fraterna felicitación por los 86 años de vida, de lucha por el Comunismo, contra la dictadura y contra el fascismo.

Sabemos que estos 86 años no han sido fáciles, que durante este largo camino sus militantes han sido asesinados y desaparecidos por las fuerzas reaccionarias tuteladas desde Washington. Que han sufrido la represión de los distintos gobiernos derechistas a lo largo de su historia."


Leia documento na íntegra




Reforçar o internacionalismo, combater o reformismo e criar uma alternativa revolucionária na América Latina

(Pronunciamento do PCB – Partido Comunista Brasileiro, no Encontro do Foro de São Paulo, 30/07 a 04/08/2013)

O futuro da América Latina está sendo jogado na Colômbia e na Venezuela

A ofensiva imperialista na América Latina recrudesceu na presente década, diante do avanço do processo heterogêneo de mudanças que experimenta nossa região. Depois da reativação da IV Frota e da instalação de mais bases militares na Colômbia, o imperialismo, em conluio com as oligarquias locais, já derrubou governos progressistas em Honduras e no Paraguai, através de “golpes institucionais”.

A constituição da Aliança do Pacífico é parte dessa ofensiva, destinada a fragilizar as alianças regionais progressistas, como a ALBA, a CELAC, a UNASUL. A mafiosa Sociedade Interamericana de Imprensa impulsiona campanha contra a democratização e o controle social da mídia. Denúncias recentes mostram que a espionagem estadunidense em nossos países é mais profunda e descarada do que imaginávamos. A empáfia colonial chega ao ponto de desrespeitar a soberania boliviana e atentar contra a vida de Evo Morales, emblemático exemplo da resistência dos povos originários.


Além da necessidade de reforçar nossa solidariedade à Revolução Cubana, aos processos na Bolívia e no Equador e à resistência dos povos, a ação dos internacionalistas latino-americanos deve estar concentrada hoje na luta de classes que se desenvolve na Colômbia e na Venezuela.