Por Natasha Pitts
Jornalista da Adital
Na última quinta-feira (20), o ministro de Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, apresentou um relatório com informações sobre o impacto do bloqueio que os Estados Unidos mantêm contra Cuba desde a histórica Revolução de 1959. Além de assegurar que o bloqueio já não tem sentido algum, o ministro destacou que o fim da medida traria benefícios não só para Cuba, mas também para os EUA.
O relatório relembra que o bloqueio persiste há 53 anos e que durante este tempo foi se institucionalizando mediante a aprovação de sucessivos presidentes e a instituição de medidas legislativas que o tornaram mais "férreo e abarcador”.
"Desde este momento [Revolução Cubana], a política de asfixia econômica que representa não cessou um só instante, o que reflete claramente a obsessão de sucessivos governos dos Estados Unidos de destruir o sistema político, econômico e social eleito pelo povo cubano no exercício de seus direitos à livre determinação e à soberania. Durante todos estes anos se recrudesceu e reforçou os mecanismos políticos, legais e administrativos de tal política com o objetivo de procurar sua instrumentação mais eficaz”, denuncia o relatório.