"Se você treme de indignação perante uma injustiça no mundo, então somos companheiros." (Che Guevara)
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terça-feira, 24 de novembro de 2015

Lançamento de livro e Palestra com Anita Prestes na UFRPE nesta sexta-feira (27-11-15)



A historiadora Anita Leocádia Prestes lança a biografia política de seu pai, o "Cavaleiro da Esperança", líder da Coluna Prestes, em uma série de cidades do Brasil.

Em Recife, o lançamento será nesta sexta-feira, dia 27 de novembro, no Auditório do CEAGRI 2, na Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE. A partir das 19:00h.

Compareçam!!

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Anita Leocádia Prestes faz palestra e lança livro em Recife!!

A filha de Olga Benário e de Luiz Carlos Prestes, Anita Leocádia Prestes estará presente na UFRPE neste dia 27 de novembro, sexta feira, no auditório do CEAGRI a partir das 19 horas. 

Para compor a mesa de debate juntamente com Anita Prestes, teremos a Professora da UFRPE, Marcília Gama.



 Além da palestra sobre "Os 80 anos da insurreição de 1935", haverá o lançamento do livro sobre a vida do seu pai, "Luiz Carlos Prestes: um comunista brasileiro"!!


Quando e por que a senhora decidiu pesquisar sobre a história política do seu pai, Luiz Carlos Prestes?

" Eu quis ingressar na universidade para estudar história quando voltei do exílio em 1979, o que é até curioso porque a minha primeira formação foi em química. Só que nunca trabalhei na área [risos] devido a perseguição que surgiu com o golpe de 1964. Naquele tempo, meu pai já estava com mais de 80 anos e tinha uma memória extraordinária sobre os acontecimentos da Coluna Prestes. O problema é que ele resistia em escrever. Então segui por esse caminho e defendi a minha tese de doutorado sobre a Coluna Prestes em 1989. Depois disso, continuei trabalhando na universidade. Ainda muito interessada na história do Brasil contemporâneo, pesquisei sobre tenentismo, movimentos militares e me aprofundei na história do PCB [Partido Comunista Brasileiro], até porque a partir de 1930 não tem como estudar a vida do Prestes sem relacioná-la ao PCB e vice-versa."

COMPAREÇAM!!


Acompanhe o evento no facebook:
Evento Anita Prestes no facebook - clique Aqui!

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Cine Debate - Com o SUS, para além do SUS apresenta: "Sicko" - Mercantilizar a Saúde é o caminho?

O Cine debate: Com o SUS, para além do SUS! realiza sua primeira edição com o seguinte tema: Mercantilizar a Saúde é o caminho? Reflexões sobre a Saúde em Cuba, na URSS e no Brasil. 

Na ocasião iremos assistir o documentário "Sicko", que é um longa metragem, que como o título indica pela referência ao termo sick, que quer dizer "doente" esse documentário aborda a saúde por seu lado inverso, a doença, mas não os seus aspectos biológicos e sim sociais e éticos. Aborda a questão da seguridade social e saúde nos Estados Unidos revelando as contradições entre a riqueza do país e má qualidade de vida decorrente da desorganização dos setores assitência médica pública e privada na lógica capitalista de manutenção dos lucros das seguradoras de saúde. 
 O Cine será exibido a partir das 09:00h da manhã deste sábado (21-11-15), no Sindicato dos Securitários de Pernambuco, que fica no mesmo prédio do Cinema São Luis, entrando pela rua atrás, mais precisamente no Bloco C, 12º Andar, Número 175.

Para facilitar o debate, teremos a presença do camarada Aníbal Valença, Médico formado na URSS e militante do PCB e também contaremos com a contribuição do camarada Joelson Santos, Médico formado em Cuba e militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST.
Nosso objetivo é dialogar sobre os modelos de atenção à saúde nos países abordados, ressaltando os aspectos que relacionem a saúde em um modelo capitalista e sua perspectiva no socialismo.

Trabalhadoras/es de saúde, assistência e demais áreas estão convocados, bem como todas e todos que se sentirem interessados pela luta em defesa da saúde coletiva e popular!

A inscrição é gratuita.
Formulário de Inscrição:

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

UJC presente no ato de repúdio à presença do Deputado fascista Jair Bolsonaro na cidade do Recife.


“Nada mais parecido com um fascista que um pequeno burguês assustado”
B. Brecht


A União da Juventude Comunista, movimentos sociais e outras organizações de esquerda estiveram presentes na última sexta feira, 6, no ato em frente a Assembleia Legislativa do Estado, em repúdio à presença do deputado fascista Jair Bolsonaro na cidade do Recife.
Com a justificativa de participar de uma audiência da Frente Parlamentar em Defesa da Segurança Pública da Assembleia Legislativa, o deputado fascista Jair Bolsonaro, ocupou a tribuna, daquela que deveria ser a casa do povo, para pronunciar um agressivo discurso de ódio e ataques à população LGBT, cotas, políticas sociais e a esquerda. Falou ainda, com saudosismo da ditadura militar, palavras dignas daqueles que foram agentes do período mais sombrio da historia do Brasil.

Desde a Segunda Guerra Mundial os Comunistas são a vanguarda da luta antifascista no mundo, pois entendemos que o fascismo representa a maior de todas as ameaças a humanidade. O fascismo e um fenômeno de massas, ponta de lança da ordem capitalista para atacar a classe trabalhadora organizada e destruir seus direitos conquistados a duras penas. 

Enquanto a juventude negra é exterminada nos morros e favelas, povos indígenas massacrados pelas milícias do agronegócio no campo o parlamento - o mais conservador desde o fim da ditadura militar - trabalha para aprovar um projeto de Lei 2016/15 disfarçado de antiterrorismo que visa jogar na ilegalidade os movimentos sociais. 
Dos escombros da pior crise da historia do capitalismo, em meio à ascensão da extrema direita e do fascismo - no Brasil e no mundo - o deputado filiado ao Partido Progressista - base de apoio do governo Dilma - percorre em clima de pré-campanha eleitoral o território nacional em busca de apoio, amparado por um discurso de ódio, para viabilizar uma possível candidatura nas eleições de 2018. 
Entendemos que apenas com estudo, organização e luta será possível enfrentar a ameaça fascista. Neste sentido, convidamos a juventude pernambucana a conhecer as ideias da União Juventude Comunista e a somar forças na construção do socialismo como alternativa à barbárie capitalista. 
Ousar Lutar, Ousar Vencer! 
 


"Na primeira noite, eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam nosso cão. E não dizemos nada. Até que, um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E, porque não dissemos nada, já nada podemos dizer” (Vladimir Maiakovski).













Alguns casos abaixo ilustrando a real face do fascista:








quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Em defesa de Áureo Cisneiros e dos policiais civis: abaixo a ditadura de Paulo Câmara (P$B).

Paulo Câmara foi eleito em um dos episódios mais bizarros da história política de Pernambuco.
Usou uma tragédia, a morte de várias pessoas, dentre elas do ex-governador Eduardo Campos, com plataforma política. O velório virou comício, a dor fonte de votos, a perda motivo de propaganda.

O boneco de Eduardo Campos prometeu mundos e fundos na época da eleição. A propaganda muito bem construída mostrava-o como um administrador eficiente que resolveria todos os problemas do estado. Na verdade, Paulo Câmara, é continuador do projeto político privatista e autoritário de Eduardo Campos.

Campos deixou o estado quebrado com 8 bilhões em dívidas, crise na saúde, educação, sistema carcerário, etc. e os serviços públicos com sua administração privatizada através das chamadas Organizações Sociais (OS).

Paulo Câmara tenta seguir o mesmo caminho do seu mestre, mas agora as condições econômicas disso estão mais difíceis. Como forma de reação o governador eleito tenta de forma autoritária calar seus críticos e impedir a luta dos sindicatos, movimentos sociais e organizações de esquerda.

Primeiro processou o Professor Michel Zaidan da UFPE em um atentado contra a liberdade de expressão, e agora ataca o camarada Áureo Cisneiros, um importante lutador do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco – Sinpol.

O Sinpol vem denunciando o descaso com a polícia civil. Falta de materiais, delegacias sem estruturas, problemas para realizar perícias e processos investigativos, poucos policias por ausência de concurso público, excesso de trabalho, etc. A polícia civil é responsável pela parte investigação dos crimes cometidos no Estado.

Com uma política investigativa desestruturada e enfraquecida os índices de violência dificilmente terão uma redução. O Pacto Pela Vida, programa bastante ineficiente na prática, mas rodeado de muita propaganda, ao que parece, não se preocupa com a qualidade do trabalho dos policiais civis.

Na luta por melhores condições de trabalho, salário e pela reestruturação da polícia o Sinpol teve que enfrentar várias vezes a truculência e a total ausência de diálogo do governo.

Por ter criticado o governador do Estado, o camarada Áureo é processado, o Sinpol sofre várias perseguições e vários outros movimentos de luta são recebidos com repressão.

Paulo Câmara acha que é um coronel do interior pernambucano no começo dos anos 20 que pode mandar e desmandar e ninguém questionar suas ordens. O governador e seu desgoverno terão cedo ou tarde que perceber que em Pernambuco tem muita luta e que não ficaremos calados.

O camarada Áureo tem toda solidariedade do povo Pernambucano, da Unidade Classista, União da Juventude Comunista, Partido Comunista Brasileiro e de todos que lutam por mais direitos, democracia real e para transformar a vida do povo trabalhador!

Abaixo a repressão e a perseguição!

Somos todos Áureo!

terça-feira, 6 de outubro de 2015

NOTA CONJUNTA DE APOIO À OCUPAÇÃO DA REITORIA DA UFPE




Na manhã da sexta-feira, dia 02 de outubro, estudantes, técnicas/os e docentes da UFPE saíram em direção à reitoria para participar do Conselho Universitário, que tinha como pauta a homologação do Novo Estatuto da UFPE, e foram recepcionadas/os pelos seguranças da Universidade com bastante violência. A comunidade acadêmica, interessada em construir o espaço com mais representatividade e transparência, foi impedida de acompanhar a reunião.

Desde então, a reitoria da Universidade Federal de Pernambuco encontra-se ocupada pela comunidade acadêmica, que cobram do reitor Anísio Brasileiro a homologação do Novo Estatuto da UFPE, construído coletivamente durante o último Congresso Estatuinte. O Novo Estatuto, dentre outros avanços, prevê paridade entre os três segmentos que compõem o corpo universitário (estudantes, técnicas/os administrativas/os e docentes) dentro dos espaços de deliberação na Universidade, tornando a UFPE um espaço mais democrático e popular. 

A reitoria, ignorando todas as deliberações tiradas no Congresso Estatuinte, afirma que seu objetivo agora é criar comissões para rediscutir cada item do estatuto, por haver supostas inconstitucionalidades no mesmo. Mais uma vez, fica evidente a postura autoritária dos setores dominantes dentro da Universidade e o descompromisso do reitor com a democracia. Desde o primeiro dia, setores ligados ao gabinete do reitor vêm tentando “dialogar” com as/os estudantes, porém tudo isso não passa de tentativas de imposição do modelo antidemocrático da atual gestão! 

Apesar de toda coerção praticada pela segurança universitária, sob o comando do reitor, que vai desde agressões físicas e psicológicas a estudantes até cortes no fornecimento de energia e água ao prédio da reitoria, a ocupação encontra-se mais forte do que nunca.

Convidamos a todas e todos a ocuparem a reitoria! Esse espaço é de todo nós!

Lutar, criar, Universidade Popular!

União da Juventude Comunista (UJC)
Partido Comunista Brasileiro (PCB) 
Unidade Classista (UC)
Coletivo Ana Montenegro
Jornal O Poder Popular

quinta-feira, 19 de junho de 2014

REPRESSÃO POLICIAL FASCISTA NA RETIRADA DOS OCUPANTES DO JOSÉ ESTELITA!

Nota Política do Partido Comunista Brasileiro sobre o ‪#‎Ocupeestelita‬


O Recife amanheceu neste 17 de junho, sob o forte impacto das ações da tropa de choque da Polícia Militar de Pernambuco, que mais uma vez macula sua imagem com medidas ultrajantes e repressivas contra os participantes do movimento OcupeEstelita.


O OcupeEstelita é um movimento que vem sendo construído por pessoas, majoritariamente jovens, que tomaram a decisão de enfrentar um dos mais perversos projetos de agressão urbana à cidade do Recife. Hoje consegue através das redes sociais despertarem a discussão sobre “em que tipo de cidade e de mundo desejamos viver e compartilhar”, indo além dos horizontes do Cais José Estelita.

Essa área é uma das mais belas da cidade do Recife, um cartão postal, fincada na Bacia do Pina, no São José, um dos bairros mais antigos do Recife, onde está instalado o Forte das Cinco Pontas, última construção holandesa de1630 e onde fuzilaram Frei Caneca em 1825.

O projeto que o consórcio denominado ironicamente de “Novo Recife”, vem tentando impor a cidade se compõe de 12 torres de 40 andares, criando uma muralha que esconderá uma das mais significativas paisagens do Recife, que tem em seu Código de Meio Ambiente, artigos que determinam a “preservação de paisagens históricas ambientais”, sem falar nos problemas de mobilidade urbana e de preservação do patrimônio histórico existente na área.
No dia 21 de maio passado, enquanto o movimento OcupeEstelita debatia propostas em seu site “Direitos Urbanos” e o Instituto de Patrimônio Histórico (IPHAN) analisava os impactos ao patrimônio histórico, os senhores do capital imobiliário, organizados no Consórcio, conseguiram com a prefeitura do Recife, ninguém explica como, licença para demolir os históricos armazéns. Isso iniciado no começo da noite, mas denunciado por pessoas que passavam no local, o que fez com que um dos membros dos Direitos Urbanos fosse ao local e fotografasse o que estava ocorrendo, sendo logo espancado pelos seguranças das imobiliárias que ainda apreenderam sua câmara e roubaram a sua memória. Isso provocou mobilização convocada pela rede do facebook, e no dia seguinte a obra foi embargada pelo Ministério Público Federal.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Nota Pública da Direção Estadual do Partido Comunista Brasileiro (PCB-PE)

Amigos, amigas e camaradas,

O Partido Comunista Brasileiro diante do anúncio feito pela Deputada Federal Luciana Santos do PCdoB e do Deputado Estadual Waldemar Borges do PSB, de realização, neste 29 de maio de 2014, de uma “Sessão Solene de Restituição do Mandato Parlamentar de Gregório Bezerra”, vem a público esclarecer o seguinte:

Nós que militamos no Partido Comunista Brasileiro (PCB), denunciamos o oportunismo praticado pelo PCdoB, que vem através de seus programas partidários de rádio e tv, se utilizando da imagem de Gregório Bezerra e de outros comunistas históricos, como Luiz Carlos Prestes, quando sempre estiveram em campos divergentes, sendo por eles acusados, de reformistas e outros adjetivos.

O Camarada Gregório Bezerra nos enche de orgulho pela sua trajetória, quando militou por mais de 50 anos no PCB, dos quais 23 anos foram encarcerados, mais de 25 anos na clandestinidade e na semi legalidade, e, foi eleito Deputado Federal Constituinte pelo PCB em 2 de dezembro 1945, sendo cassado em 8 de janeiro de 1948, junto com os camaradas da bancada comunista no congresso nacional. Na sua passagem no congresso nacional teve atuação destacada, defendendo renhidamente os mais caros interesses da classe operária, do campesinato e das crianças em situação de rua, entre outras.

Diante disso, rejeitamos a forma com que esse processo foi construído, num congresso nacional que majoritariamente envergonha a Nação, pela prática da corrupção e defesa dos interesses dos monopólios empresariais, mesmo entendendo que é positivo do ponto de vista do resgate da história de Gregório Bezerra e dos demais comunistas cassados em 1948, como uma pequena tentativa de reparação do que foi praticado pelos governos do Marechal Dutra e dos militares golpistas de 1964, apesar de estarmos separados por 66 anos da cassação desses mandatos.

Rejeitamos também, a atual prática do PCdoB na sua gestão no Ministério dos Esportes e em sua parceria com a FIFA nesta Copa excludente e elitista, de terem liderado junto com a bancada ruralista e defensora do agronegócio as mudanças reacionárias no Código Florestal, de suas alianças políticas aos projetos de natureza liberal com o PT no plano nacional, com o PSB e o PSDB nos planos estaduais e municipais.

A melhor forma de manter viva a memória de Gregório Bezerra é estar presente nas lutas dos operários e camponeses, é estar nas ruas lutando pelo passe livre, contra a corrupção, em defesa de uma educação pública de qualidade, pela universidade popular, pela reforma agrária, pela construção do poder popular, pelo socialismo.

Por isso não podemos concordar com o uso indevido da imagem do nosso querido camarada Gregório Bezerra.
Foto: Roberto Arrais
Gregório Bezerra Presente!

Direção Estadual do PCB-PE.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

TODOS ÀS RUAS EM 15 DE MAIO!

(Nota do PCB)

A Copa do Mundo de 2014 trará um saldo negativo e amargo para o povo brasileiro. Antes, durante e depois dela, ficará claro que se trata de um grande evento empresarial, com o objetivo principal de beneficiar o capital nacional e internacional que lucrará muito com o empreendimento, promovido pela multinacional FIFA e pelos grandes monopólios patrocinadores da competição.

Aquela Copa do Mundo que deixava à flor da pele a paixão dos brasileiros pelo futebol e os unia pela “seleção canarinho”, não existe mais. Foi sequestrada, como mercadoria de luxo, por uma bilionária campanha midiática, empresarial e comercial, onde o que menos importa é esse esporte de massas e o encantamento popular que ele um dia motivou. O capitalismo transforma em mercadoria tudo que lhe possa dar lucro.

O que importa são os negócios, os lucros, o legado para os capitalistas, para a valorização dos jogadores de prestígio, mercadorias caras, algumas fabricadas, no milionário mercado mundial de jogadores de futebol. A Copa hoje não passa de uma feira de luxo, uma vitrine para compra e venda de “produtos” milionários.

Não veremos mais os Garrinchas, com suas pernas tortas, sua simplicidade, fiel à sua camisa, à cidade onde nasceu, amigo de seus amigos. Cada vez mais veremos mercadorias produzidas por seus empresários e marqueteiros. Os jogadores de primeira linha, alguns descobertos nos campos suburbanos, viraram produto de exportação. Só os vemos nos campeonatos europeus, com a camisa dos times que os compraram ou alugaram.

Veremos nesta Copa africanos comprados e tornados cidadãos de países europeus, raros negros aceitos em países de maioria racista. Pelo menos, enquanto são jovens e “produtivos”.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

CONCLUÍDO COM ÊXITO O XV CONGRESSO NACIONAL DO PCB


Um Partido cada vez mais revolucionário e internacionalista

Sob o lema CONSTRUINDO O PODER POPULAR, RUMO AO SOCIALISMO, realizou-se, entre 18 e 21 de abril, o XV Congresso Nacional do Partido Comunista Brasileiro (PCB), com delegados de todas as regiões do país, eleitos pelos Congressos Regionais, após intensos debates durante quase um ano, desde o então Comitê Central às células do Partido em todo o país. Participaram também dezenas de convidados e militantes observadores.

Arquivo PCB
Durante o evento, foram debatidas e aprofundadas as Teses produzidas pelo Comitê Central eleito no XIV Congresso (2009) e que encerrou seus trabalhos na instalação do XV Congresso, logo após a eleição da Mesa Diretora dos Trabalhos. Estas teses, que tratam dos posicionamentos políticos e teóricos do PCB, da sua organização e das formas de atuação no movimento operário e popular, já haviam sido objeto de ricos debates nas etapas estaduais do congresso, realizadas em dois momentos: outubro/novembro de 2013 e janeiro/fevereiro de 2014.

Na etapa nacional, as teses foram ainda mais amplamente debatidas, em reuniões de seis Grupos de Discussão de todo o temário, em que foram divididos os delegados nos dois primeiros dias e na Plenária de todos os delegados, nos dois últimos dias do evento. Esses consistentes e fraternos debates enriqueceram e valorizaram as Resoluções do Congresso.

O novo Comitê Central eleito ao final do Congresso tem, a partir de agora, a responsabilidade de pôr em prática as resoluções e orientações resultantes deste grandioso processo de discussão, que só fez reforçar a prática comunista do centralismo democrático, dando oportunidade a toda a militância partidária de decidir diretamente sobre a linha política, a organização e a forma de atuação dos comunistas revolucionários no Brasil.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

POLÍCIA MILITAR DO RIO DE JANEIRO ARRANCA BANDEIRAS DE MILITANTES DO PCB E DA UJC

(Nota Política do PCB e da UJC)

Quem vê essa fotografia pode experimentar a ilusão de que policiais militares no Rio de Janeiro foram a uma manifestação com a legendária bandeira vermelha do PCB! Com a foice e o martelo!

Arquivo PCB/UJC

Mas basta conhecer a história de repressão desta corporação, sempre a serviço do estado capitalista que a criou e a arma cada vez mais, para se indignar com a realidade deste flagrante, ao mesmo tempo irônico e revoltante. Em meio a recente manifestação em "descomemoração" dos 50 anos do golpe civil-militar de 1964, "gladiadores" da Polícia Militar, agindo com sua rotineira violência e impunidade, agrediram militantes do PCB e da UJC, arrancando-lhes arbitrariamente as bandeiras que portavam com orgulho.

Passados mais de 20 anos do fim da ditadura burguesa sob a forma militar, fica cada dia mais claro que, no capitalismo, vivemos sempre sob um regime repressor. As mãos que arrancaram violentamente as bandeiras dos nossos militantes são as mesmas que, cotidianamente, matam Cláudias e Amarildos. 

A perseguição política descarada aos comunistas do PCB e da UJC e a outros revolucionários, neste e em outros atos, nesta e em outras cidades brasileiras, revela a farsa do chamado "Estado Democrático de Direito". E faz das belas palavras do capítulo sobre os "direitos fundamentais" da Constituição Federal não mais do que letras mortas em um pedaço de papel. Os representantes da "lei e da ordem" rasgaram com violência, ao mesmo tempo, os direitos de manifestação e de organização partidária.

Para o PCB e a UJC, organizações que passaram boa parte de sua história na ilegalidade, com centenas de mortos e exilados, essas ações repressivas não intimidam. O fato de arbitrariedades como esta se darem simbolicamente nos marcos dos 50 anos do golpe perpetrado pela burguesia e pelo imperialismo, mostra claramente o caráter ditatorial do estado burguês, independente dos governantes de turno.

Continuaremos na luta pelo fim da Polícia Militar e do terrorismo de estado contra os proletários, as comunidades pobres e os movimentos e organizações que contestam a ordem do capital. Como o fazemos desde 1922, honraremos o vermelho, a foice e o martelo de nossa bandeira!


Ousar lutar, ousar vencer!
Com o poder popular, no rumo ao socialismo!


PCB - Partido Comunista Brasileiro
UJC - União da Juventude Comunista

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Em votação, colégio na Bahia troca nome de general por líder guerrilheiro

JOÃO PEDRO PITOMBO, DE SALVADOR (BA) 

Declarado "inimigo número 1" do regime militar em 1968, o militante comunista e guerrilheiro Carlos Marighella (1911-1969) irá substituir o presidente do período da ditadura Emílio Garrastazu Médici (1905-1985) como nome de um colégio estadual em Salvador. 

Iniciativa de estudantes da escola, a mudança foi referendada Quinta-Feira (dia 12) pela comunidade do colégio estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici, que fica em um bairro de classe média da cidade. 

Entre os dias 30 de Novembro e 10 de Dezembro, pais, alunos e professores votaram pela escolha de um novo nome. Na votação, as opções eram os nomes de Marighella e do geógrafo baiano Milton Santos (1926-2001). O guerrilheiro obteve 69% dos 586 votos. 


Colégio estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici  | Reprodução
A escola ainda irá submeter a proposta de mudança ao governo da Bahia. Mas o secretário da Educação, Osvaldo Barreto, disse que a mudança deverá ser acatada "respeitando a decisão da comunidade". 

A alteração era também uma demanda antiga dos professores do colégio, sobretudo os da área de ciências humanas. 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Nem presos comuns, nem presos políticos

(Nota Política do PCB)

Existem no Brasil cerca de 500 mil presos, o que corresponde à quarta população carcerária do mundo, ficando atrás dos EUA, China e Rússia. A maior parte destes presos encontra-se em presídios superlotados (no Brasil estima-se que a ocupação estaria 66% acima da capacidade dos presídios) e com péssimas condições, o que leva a inúmeras enfermidades e, muitas vezes, à morte.
Reprodução

A Lei de Execuções Penais estabelece que cada preso ocupe seis metros quadrados, mas o que ocorre é que este espaço acaba se tornando algo em torno de 70 cm2 apenas! A população carcerária também é formada por pessoas que aguardam julgamento encarceradas, muitas das quais continuam presas mesmo depois de concluídas suas penas, além de carecerem até de acompanhamento jurídico básico.

Nós do PCB sabemos que isto é o resultado de uma política de segurança pública que se guia pelo rigor penal e pelo encarceramento, que ignora as verdadeiras raízes do fenômeno da criminalidade, consequência direta das profundas desigualdades sociais, do grau absurdo de concentração da riqueza e das precárias condições de vida de grande parte da população.

Soma-se a isso a crescente mercantilização da vida em todas as esferas, o que transforma o crime, também, numa empresa monopolista cujos chefões se escondem nos estratos da elite econômica e política, arregimentando, junto às camadas proletárias, os varejistas contratados para gerir e operar seus negócios milionários.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Contra a criminalização dos movimentos sociais. Todo apoio às lutas da juventude e do proletariado. Pelo Poder Popular!

(Nota Política do PCB)

As lutas sociais vêm se intensificando de maneira expressiva no Brasil após as extraordinárias jornadas que se iniciaram em junho. Como o governo não atendeu as reivindicações populares e como a população, especialmente a juventude, perdeu o medo de se manifestar, o conflito social tem se tornado cada vez mais explosivo em várias cidades do País, especialmente no Rio de Janeiro e São Paulo. Todo dia em alguma cidade brasileira a população proletarizada e a juventude saem às ruas para protestar contra alguma arbitrariedade do governo e do capital, fecham rodovias, paralisam a circulação de mercadorias, enfrentam as forças policiais, sendo reprimidos violentamente.

Reprodução | PCB
Enquanto isso, o governo federal e os governos estaduais, numa santa aliança do grande capital, afiam seus instrumentos políticos, militares e de inteligência para reprimir os movimentos sociais. A esta estratégia se juntam os meios de comunicação de massas desenvolvendo uma grande campanha de manipulação no sentido de caracterizar as manifestações de massas como atos de vandalismo, depredações e caos. Para tanto, procuram criar bodes expiatórios, para esconder o descontentamento da população, justificar a violência policial contra os manifestantes e afastar a população das ruas.

No entanto, cada vez fica mais claro para o povo que a origem da violência são as dramáticas condições de vida da população brasileira,que enfrenta cotidianamente um transporte coletivo caótico e caro, a saúde e a educação indignas, a habitação precária e a violência policial nos bairros populares. Em vez de resolver esses problemas concretos do povo, o estado burguês, como sempre, trata a questão social como caso de polícia. Dessa forma, amplia a repressão contra a justa luta da população e da juventude por seus direitos sociais básicos e contra os desmandos policiais nos bairros das grandes cidades e até chamam o Exército e a Força Nacional para reprimir as greves e manifestações, como ocorreu recentemente nos protestos contra a entrega do petróleo ao capital.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Leilão do campo de Libra é um crime contra os trabalhadores brasileiros


(Nota Política do PCB)

O leilão das reservas de petróleo da camada pré-sal do campo de Libra, na Bacia de Santos, antecipado para outubro deste ano pelo governo, vai entregar a maior descoberta de petróleo já feita no país aos interesses das empresas multinacionais. As reservas são estimadas, oficialmente, entre 8 e 12 bilhões de barris. Pelo contrato de partilha, as empresas estrangeiras poderão ficar com até 70% desse volume, e essa fatia será controlada pela Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), empresa estatal prevista pelo novo marco regulatório do setor, que tem a atribuição de vender a parcela do petróleo que cabe ao governo nos contratos de partilha e que deverá ser criada antes do leilão. A lei permite que a Agência Nacional do Petróleo – ANP faça um contrato diretamente com a estatal do pré-sal, sem licitação.



A antecipação do leilão, além da propaganda com o anúncio do montante de investimentos previstos, de cerca de 60 bilhões, é explicada também pela necessidade do governo fazer caixa para “fechar as contas” com os R$ 15 bilhões de bônus de assinatura que deverá receber. Mesmo que as ofertas apresentadas no leilão venham a ser muito superiores ao mínimo exigido, e mesmo descontando os custos da futura exploração, o montante de lucros a serem auferidos pelas empresas exploradoras será, certamente, infinitamente superior, visto que os preços do petróleo no mercado internacional mais do que compensam todos os gastos das empresas, dados os elevados níveis de preços atuais (cerca de USD 100 por barril) e as claras tendências de alta para as próximas décadas.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A institucionalização e a hegemonia reformista no Foro de São Paulo

O Foro de São Paulo, do qual o PCB é membro fundador, a cada ano aprofunda seu processo de institucionalização e de perda de identidade.

A posse de Lula em 2002, foi o momento de inflexão. Já descaracterizado e degenerado ideologicamente, o PT hegemoniza de forma incontestável o Foro de São Paulo e o coloca a serviço do projeto de desenvolvimento do capitalismo brasileiro, com o objetivo estratégico de uma integração latino-americana sob hegemonia brasileira, para fazer do país uma potência mundial.

O Foro de São Paulo transformou-se em correia de transmissão do capitalismo brasileiro que, valendo-se da morte de Chávez, aparelha e expande o MERCOSUL (uma integração de mercados), para ocupar mais espaços e engolir e enterrar a ALBA, a integração soberana, solidária e complementar de Nossa América.