"Se você treme de indignação perante uma injustiça no mundo, então somos companheiros." (Che Guevara)
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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Em defesa de Áureo Cisneiros e dos policiais civis: abaixo a ditadura de Paulo Câmara (P$B).

Paulo Câmara foi eleito em um dos episódios mais bizarros da história política de Pernambuco.
Usou uma tragédia, a morte de várias pessoas, dentre elas do ex-governador Eduardo Campos, com plataforma política. O velório virou comício, a dor fonte de votos, a perda motivo de propaganda.

O boneco de Eduardo Campos prometeu mundos e fundos na época da eleição. A propaganda muito bem construída mostrava-o como um administrador eficiente que resolveria todos os problemas do estado. Na verdade, Paulo Câmara, é continuador do projeto político privatista e autoritário de Eduardo Campos.

Campos deixou o estado quebrado com 8 bilhões em dívidas, crise na saúde, educação, sistema carcerário, etc. e os serviços públicos com sua administração privatizada através das chamadas Organizações Sociais (OS).

Paulo Câmara tenta seguir o mesmo caminho do seu mestre, mas agora as condições econômicas disso estão mais difíceis. Como forma de reação o governador eleito tenta de forma autoritária calar seus críticos e impedir a luta dos sindicatos, movimentos sociais e organizações de esquerda.

Primeiro processou o Professor Michel Zaidan da UFPE em um atentado contra a liberdade de expressão, e agora ataca o camarada Áureo Cisneiros, um importante lutador do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco – Sinpol.

O Sinpol vem denunciando o descaso com a polícia civil. Falta de materiais, delegacias sem estruturas, problemas para realizar perícias e processos investigativos, poucos policias por ausência de concurso público, excesso de trabalho, etc. A polícia civil é responsável pela parte investigação dos crimes cometidos no Estado.

Com uma política investigativa desestruturada e enfraquecida os índices de violência dificilmente terão uma redução. O Pacto Pela Vida, programa bastante ineficiente na prática, mas rodeado de muita propaganda, ao que parece, não se preocupa com a qualidade do trabalho dos policiais civis.

Na luta por melhores condições de trabalho, salário e pela reestruturação da polícia o Sinpol teve que enfrentar várias vezes a truculência e a total ausência de diálogo do governo.

Por ter criticado o governador do Estado, o camarada Áureo é processado, o Sinpol sofre várias perseguições e vários outros movimentos de luta são recebidos com repressão.

Paulo Câmara acha que é um coronel do interior pernambucano no começo dos anos 20 que pode mandar e desmandar e ninguém questionar suas ordens. O governador e seu desgoverno terão cedo ou tarde que perceber que em Pernambuco tem muita luta e que não ficaremos calados.

O camarada Áureo tem toda solidariedade do povo Pernambucano, da Unidade Classista, União da Juventude Comunista, Partido Comunista Brasileiro e de todos que lutam por mais direitos, democracia real e para transformar a vida do povo trabalhador!

Abaixo a repressão e a perseguição!

Somos todos Áureo!