"Se você treme de indignação perante uma injustiça no mundo, então somos companheiros." (Che Guevara)

quinta-feira, 27 de junho de 2013

A escola-berço do nazismo no filme "A fita branca"

Alemanha - PGL - [José Paz Rodrigues] A crise social e económica que está a sofrer especialmente o denominado mundo ocidental, pode levar-nos infelizmente a uma perigosa encruzilhada. Como já aconteceu noutras épocas, aflorando todo o tipo de extremismos e fundamentalismos, muitos deles violentos.


Existe um importante caldo de cultivo para a aparição de grupos políticos de extrema-direita, seguindo os infames modelos do nazismo e o fascismo. Por isto é importante que os estudantes de todos os níveis do ensino, de forma adequada, sejam informados dos perigos a que nos podem levar de novo estes movimentos atentatórios contra as liberdades, a vida e o espírito democrático que deve sempre reinar. Informando também sobre que não existe a geração espontânea, e que o que acontece é produto das situações em que os cidadãos se encontram nesta altura com uma elevada taxa de desemprego, uma corrupção imensa e o aumento das desigualdades sociais. A propósito deste importante tema escolhi para o meu artigo da série um filme bastante recente, que ilustra como nasceu o nazismo na Alemanha no seu momento. Produto de um determinado modelo educativo autoritário, que no nosso país agora amostra muito bem o projeto da lei educativa que o atual governo quer implantar quase de imediato, se não formos capazes de o impedir. Desconhecemos quais são as mentes pensantes de tal engendro, por isso só conhecemos o projeto como “Lei Wert”. A de um inefável ministro que deixa ficar bem todos os ministros anteriores, incluídos os dos quarenta anos franquistas, e mesmo o próprio Rajói, que por um tempo também foi ministro da educação.
Crédito: Diário da Liberdade

quarta-feira, 19 de junho de 2013

VOCÊ PRECISA ESCUTAR A REBELDIA!

Por Alcides Campelo

Falam em defesa da “ordem”, mas nenhuma “ordem” pode ser imposta quando um povo não quer mais essa “ordem”. A luta é sempre justa e necessária quando tudo tá errado para a maioria e "certo" para os interesses de uma minoria.

Palácio do Planalto tomado pelo povo. Dia 17.06.13 Crédito: BOL


Escrevo esse texto na noite do dia 17 de junho de 2013, após chegar a minha casa num dia extenuante de trabalho e ver o que aconteceu em Brasília (inúmeros manifestantes ocuparam o Congresso), o movimento em São Paulo só faz crescer, mais de 100 mil no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, dentre tantas outras cidades que se manifestaram hoje. Após coletar inúmeras reportagens e esperar o momento oportuno para escrever esse texto, a bela cena histórica de hoje em Brasília me jogou a escrever essa humilde contribuição para com os fatos.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

OCUPEMOS AS RUAS! TODO APOIO AOS PROTESTOS POPULARES CONTRA O AUMENTO DAS PASSAGENS!

Nas últimas semanas, o povo trabalhador brasileiro, em especial a juventude, vem protagonizando uma série de atos contra o aumento das passagens de ônibus. O que seria uma série de manifestações locais transformou-se em uma onda de protestos populares no Brasil. A União da Juventude Comunista além de apoiar, vem participando de todos os protestos, ombro a ombro com a juventude, as classes populares e as suas diversas formas de organização.

A resposta dos governos e dos monopólios midiáticos é a sistemática tentativa de criminalizar os movimentos, a fim de legitimar a repressão aos protestos populares. Tal repressão foi tão descabida que até repórteres foram arbitrariamente atacados durante os atos. Em um período de organização de grandes eventos internacionais no Brasil, este tipo de ação policial, tão comum no cotidiano dos bairros populares, é apenas uma amostra do trato político que as reivindicações dos trabalhadores terão se não estiverem de acordo com o interesse dos monopólios e da acumulação capitalista.

Ode à baderna

Nada mais assustador para um conservador do que a baderna

Um dos discursos mais comuns à direita brasileira é esse: peçam o que quiserem, digam o que quiserem, mas não façam baderna. E, sobretudo, não atrapalhem o trânsito. Não por outra razão, qualquer cobertura da mídia nacional sobre passeatas, manifestações e grandes movimentações de massa acabam, sempre, em manchetes de trânsito. Os camponeses foram a Brasília pedir reforma agrária? Atrapalharam o trânsito. As mulheres da Marcha das Margaridas invadiram as Esplanada dos Ministérios para pedir saúde e educação no campo? Provocaram engarrafamentos. A moçada parou São Paulo para reclamar do aumento da tarifa do transporte público? O promotor mentecapto, parado no trânsito, pede a PM para espancar e matar os manifestantes. Afinal, o filhinho dele está na escola. Mas como chegar para pegá-lo a tempo, se os bárbaros impedem o trânsito?

NÃO BASTA SE INDIGNAR: É PRECISO MUDAR O SISTEMA!

O PCB (Partido Comunista Brasileiro) saúda e se engaja de forma militante no vigoroso movimento surgido a partir de uma manifestação em São Paulo contra o aumento das tarifas de ônibus urbanos.

A estúpida violência policial aos manifestantes repete-se no Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e em cada vez mais cidades brasileiras, independente do partido político do Governador ou do Prefeito. Na defesa da institucionalidade burguesa, não há repressão mais ou menos “democrática”.

Reparem que esta violência é exatamente a mesma em todos os países capitalistas onde os povos se levantam contra os cortes de direito e a fascistização do estado, necessária para garanti-los. Os mesmos uniformes de gladiadores, as mesmas armas cinicamente chamadas de “não letais”: balas de borracha, gás de pimenta e lacrimogêneo.