Dando continuidade as ações da Jornada pelo Limite da Propriedade da Terra, os camponeses e camponesas ligados a Comissao Pastoral da Terra visitaram durante, o dia 14, o município de Tracunhaém, e quinta feira, dia 15, o município de Nazaré da Mata, ambos localizados na zona da mata norte do estado.
Em Tracunhaém, os camponeses e camponesas foram de porta e porta e chegaram a conversar com mais de 600 famílias do Loteamento Antônio e Teimoso, entregaram materiais educativos sobre a Campanha e o plebiscito pelo Limite da Propriedade da Terra e pela aprovação da PEC do Trabalho escravo. Para Dona Maria José, moradora do loteamento Liberdade, “esse tipo de trabalho é muito importante por que fortalece e contribui para a nossa comunidade se organizar e conquistar os nossos direitos”.
Em Nazaré da Mata, a área visitada foi o loteamento Eugênio Bandeira. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município, José Pereira, a área é habitada por muitos ex moradores de Engenhos e ex sitiantes da região, que foram expulsos de suas terras no processo de expansão e investimento para a plantação do monocultivo da cana de açúcar na zona da mata norte. Seu José Mariano da Silva é um dos moradores que vivia nas terras que hoje estão tomadas pela cana. Junto com ele, mais de 120 famílias foram expulsas da região onde vivia. Seu José conta que hoje está desempregado e “não encontro emprego na cidade e sinto a falta de pedaço de terra para viver”.
Ao final do dia, moradores e moradoras do bairro assistiram ao vídeos, que foi seguido de debates e depoimentos de jovens e camponeses que antes viviam no corte de cana, mas que hoje, após o processo de organização e luta dos trabalhadores, são assentados da Reforma Agrária. A Jornada pelo Limite da Propriedade continua até o dia 17 de abril, quando é comemorado o dia internacional de luta pela Reforma Agrária. Hoje, os camponeses e camponesas seguem em jornada para o município de Igarassu, e amanhã, os trabalhadores e trabalhadoras rurais seguirão dialogando com as comunidades nas feiras livres de diversos municípios da zona da mata.
Plebiscito pelo limite da propriedade da Terra – A jornada pelo limite da propriedade vem passando por diversos municípios da zona da mata norte, desde o dia 12 de abril. para dialogar com as comunidades sobre a necessidade de limitar o tamanho da propriedade da terra e eliminar o latifúndio, que gera violência no campo, trabalho escravo, devastação do meio ambiente e a estrangeirização do país. Durante a semana da Pátria, de 01 a 07 de setembro, as organizações que compõem o Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo (FNRA), a CNBB, o Grito dos Excluídos e diversas outras organizações de Direitos Humanos, realizarão o Plebiscito Popular sobre o Limite da Propriedade da Terra. O Plebiscito vai consultar toda a sociedade sobre a necessidade de limitar o tamanho da propriedade de terra no Brasil e colocará no centro do debate político social brasileiro a importância da Reforma Agrária e justiça social no campo.
______________________________
Comissão Pastoral da Terra - NE II Setor de ComunicaçãoEm Tracunhaém, os camponeses e camponesas foram de porta e porta e chegaram a conversar com mais de 600 famílias do Loteamento Antônio e Teimoso, entregaram materiais educativos sobre a Campanha e o plebiscito pelo Limite da Propriedade da Terra e pela aprovação da PEC do Trabalho escravo. Para Dona Maria José, moradora do loteamento Liberdade, “esse tipo de trabalho é muito importante por que fortalece e contribui para a nossa comunidade se organizar e conquistar os nossos direitos”.
Em Nazaré da Mata, a área visitada foi o loteamento Eugênio Bandeira. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município, José Pereira, a área é habitada por muitos ex moradores de Engenhos e ex sitiantes da região, que foram expulsos de suas terras no processo de expansão e investimento para a plantação do monocultivo da cana de açúcar na zona da mata norte. Seu José Mariano da Silva é um dos moradores que vivia nas terras que hoje estão tomadas pela cana. Junto com ele, mais de 120 famílias foram expulsas da região onde vivia. Seu José conta que hoje está desempregado e “não encontro emprego na cidade e sinto a falta de pedaço de terra para viver”.
Ao final do dia, moradores e moradoras do bairro assistiram ao vídeos, que foi seguido de debates e depoimentos de jovens e camponeses que antes viviam no corte de cana, mas que hoje, após o processo de organização e luta dos trabalhadores, são assentados da Reforma Agrária. A Jornada pelo Limite da Propriedade continua até o dia 17 de abril, quando é comemorado o dia internacional de luta pela Reforma Agrária. Hoje, os camponeses e camponesas seguem em jornada para o município de Igarassu, e amanhã, os trabalhadores e trabalhadoras rurais seguirão dialogando com as comunidades nas feiras livres de diversos municípios da zona da mata.
Plebiscito pelo limite da propriedade da Terra – A jornada pelo limite da propriedade vem passando por diversos municípios da zona da mata norte, desde o dia 12 de abril. para dialogar com as comunidades sobre a necessidade de limitar o tamanho da propriedade da terra e eliminar o latifúndio, que gera violência no campo, trabalho escravo, devastação do meio ambiente e a estrangeirização do país. Durante a semana da Pátria, de 01 a 07 de setembro, as organizações que compõem o Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo (FNRA), a CNBB, o Grito dos Excluídos e diversas outras organizações de Direitos Humanos, realizarão o Plebiscito Popular sobre o Limite da Propriedade da Terra. O Plebiscito vai consultar toda a sociedade sobre a necessidade de limitar o tamanho da propriedade de terra no Brasil e colocará no centro do debate político social brasileiro a importância da Reforma Agrária e justiça social no campo.
______________________________
Renata Albuquerque: (81) 9254.2212 / 3231.4445
comunicacaocptpe@yahoo.com.br http://www.cptpe.org.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário