"Se você treme de indignação perante uma injustiça no mundo, então somos companheiros." (Che Guevara)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Debate na UFPE adiado

O Debate que aconteceria no dia 21/09 (terça-feira) no Auditório do CCSA/UFPE foi adiado. Provavelmente será no dia 28/09 (terça-feira), o Diretório Acadêmico de Serviço Social da UFPE (DASS/UFPE) ficará de entrar em contato com as juventudes ratificando a nova data para o debate com as juventudes partidárias.

O evento não ocorreu, pois não tinha muita gente no debate, assim as juventudes preferiram adiar o debate. Cabe a ressalva de que a UJC quando chegou no auditório as demais juventudes confabulavam entre si a possibilidade do adiamento, enquanto o camarada responsável por representar a UJC no debate, Alcides Junior, estava contribuindo com os representantes do DASS em mobilizar os estudantes para participarem do debate, as demais juventudes (PT-frente popular, PV, PSOL, PSTU)* continuavam a refletir a possibilidade de acontecer ou não o debate, e eis que decidiram por adiar.

Nós da UJC não vemos problema algum com o adiamento do debate por falta de público, afinal as juventudes estariam falando para os próprios militantes presentes no local, mas fazemos nossa crítica no sentido de que os representantes do DASS/UFPE não foram consultados para decidir se o debate iria ser adiado ou não, ou seja, uma falta de respeito a entidade que estava organizando o encontro.

A postura da UJC no local era de que concordavamos que o espaço estava esvaziado e que o adiamento poderia dar mais frutos para o debate, contudo quem era responsável por decidir em adiar ou não era a organização do evento, o DASS/UFPE, e participariamos do debate se fosse mantido. Até porque enquanto as juventudes pensavam em adiar o debate, o Diretório Acadêmico estava mobilizando estudantes, inclusive conseguindo liberação de 2 turmas (salvo engano, do curso de Economia).

Foi dessa maneira que o importante debate para tratar do futuro político, social, econômico do país com a voz das juventudes partidárias foi adiado. A UJC se compromete a estar presente novamente ao debate, e quando o novo local e a nova data estiverem definidas redivulgaremos o debate, fazendo assim um novo convite a juventude para o debate.

Gostaríamos de enfatizar, também, que a ORGANIZAÇÃO desse evento é da responsabilidade do Diretório Acadêmico de Serviço Social da UFPE (DASS/UFPE). Apesar de termos deixado isso bem claro no texto-convite para o debate, houveram algumas interpretações errôneas de que a UJC é que estava organizando o debate, talvez, pelo fato de no cabeçalho do texto-convite estar a imagem "UJC - Convida". Cabe enfatizar que convidar é uma coisa e organizar é outra bem diferente. Em momento algum a UJC quis ofuscar quem estava organizando o evento, é tanto que na parte final do texto-convite da UJC está o titulo da mesa-debate, local, data e horário do evento, e organização (além do mais estava em fonte maior essa parte). Vale ressaltar, ainda, que o texto-convite é de autoria da UJC e foi feito para divulgar para os nossos contatos e em nossos espaços eletrônicos de comunicação. Esclarecido os fatos, ficamos no aguardo do debate.


Atenciosamente,

União da Juventude Comunista (UJC)
Fundada em 01 de Agosto de 1927
*Não estavam presentes nenhum(a) representante da juventude do PSDB, nem PRTB.

domingo, 19 de setembro de 2010

DEBATE NA UFPE DIA 21 ÀS 18H


A União da Juventude Comunista vem fazer um chamado a juventude pernambucana para participar de um debate, em especial, pois o caráter desse debate é dar voz à juventude.

Trata-se de um debate onde as juventudes dos partidos/coligações que disputam o pleito eleitoral de 2010 é que debaterão sobre o futuro de nosso país.

Nesse sentido, é importante a participação da juventude não só para ouvir o que as juventudes dos partidos tem a dizer, mas também questionar o que essas juventudes vem fazendo em prol da população jovem, quais as pautas políticas e de reivindicações, dentre outros questionamentos que se fizerem relevantes.

Nós da UJC, acreditamos que a juventude deve ter voz ativa em todos os processos políticos, e num momento tão importante como as Eleições de 2010, não podemos ficar de fora, não podemos assumir uma falsa neutralidade, devemos tomar partido e nos posicionar. Acreditamos, também, que a luta da juventude não se inicia e se desfaz com o início e término do calendário eleitoral, está para além das eleições, por isso estamos sempre atento e forte para estar ao lado da juventude brasileira nas suas reivindicações, seja por mais verbas para educação pública, seja pela qualidade do ensino, por ampliação do acesso às universidades públicas incluindo sua interiorização, pela permanência na universidade com mais verbas para a assitência estudantil, seja por uma política de emprego e renda sólida, por melhores condições de trabalho, contra o desemprego, seja por ampliação de espaços de lazer e cultura, contra toda forma de discriminação e opresão, sempre na luta por uma sociedade justa e igualitária.

Todavia, apesar de ser extremamente importante todas essas lutas, para alcançarmos, de fato, uma sociedade justa e igualitária, devemos ter em mente que o capitalismo não coexiste com igualdade, e sim desigualdades, não coexsite com cooperação, e sim com individualidade, não coexiste com justiça social, mas sim com uma bárbarie social. Se queremos outro tipo de sociedade baseada em valores, de fato, democráticos: o socialismo é a alternativa.



DEBATE:

Tema: Eleições: programáticas, polarizações e o futuro político, econômico e social do Brasil.

Obs: todas as juventudes irão debater tendo como ponto de partida esse tema.

Local: Auditório do CCSA - UFPE

Quando: Dia 21/09 (terça-feira) a partir das 18h

Organização: DA Serviço Social - UFPE


Debate entre candidatos da esquerda dia 21 às 21h, pela internet


CONFIRMADOS IVAN PINHEIRO (PCB), JOSÉ MARIA (PSTU) E RUI PIMENTA (PCO)
Veja abaixo Nota do jornal Brasil de Fato



Debate entre candidatos a presidente no campo da esquerda


Um esforço do Brasil de Fato para se opor ao caráter anti-democrático do atual processo eleitoral


As eleições – espaço político importante para apresentar projetos para o país e elevar a consciência política da população brasileira – estão cada vez mais despolitizadas e mais dependentes do poder econômico. São vergonhosas e imorais as milionárias cifras gastas para eleger os poderes Executivo e Legislativo em nosso país.

A campanha eleitoral está reduzida à propaganda na televisão, a marketing de pessoas – não de
programas – que dependem de esquemas econômicos muito caros. A compra de cabos eleitorais – “militância” paga e material de propaganda sofisticados – se tornou um fato normal. Com isso, tem mais vantagem os candidatos que conseguem maiores arrecadações de recursos, junto a empresas, bancos etc., em mecanismos promíscuos para quem deseja ocupar cargos públicos e administrar volumosos recursos do povo.


Nesse cenário, não há um clima de debates de ideias e de agitação política na sociedade. As campanhas eleitorais estão engessadas, moldadas por uma legislação que impede uma participação popular mais ativa. Limita comícios e atividades de agitação política próprias da natureza do processo.


Com o debate sobre os rumos do país jogado ao ostracismo, a grande ausente do processo eleitoral brasileiro é a política. Política aqui entendida como a disputa de interesses contraditórios acerca dos problemas fundamentais da sociedade. E, numa sociedade de es, desigual como a brasileira, o desaparecimento do conflito favorece os mais fortes, os dominantes.


A mídia corporativa cumpre um papel fundamental nesta mediocrização das campanhas eleitorais. A cobertura limita-se aos “favoritos” – exatamente aqueles com os orçamentos milionários – e a linha editorial prioriza as trajetórias e características pessoais dos candidatos. Ou seja, projetos para o país jamais são discutidos.


Num esforço para apresentar alternativa ao quadro eleitoral, o Brasil de Fato realizará no dia 21 de setembro, às 21 horas, um debate entre os candidatos à Presidência da República representados em nosso conselho editorial. Foram convidados Dilma Rousseff (PT), Ivan Pinheiro (PCB), José Maria de Almeida (PSTU), Marina Silva (PV), Plínio Arruda Sampaio (PSOL) e Rui Costa Pimenta (PCO).


Seguindo sua característica de ser plural no campo da esquerda, o jornal Brasil de Fato convida também outros veículos de comunicação da imprensa alternativa e popular no sentido de dar amplitude ao debate.


Este debate trata-se de uma atividade unificada de movimentos sociais e partidos de esquerda, aberto a adesão de outros movimentos que entendem a importância de fortalecer a diversidade de vozes dentro de uma sociedade democrática.


O debate terá também um caráter de ato político, com o objetivo de denunciar a falta de democracia do atual processo eleitoral, uma vez que a mídia corporativa adota critérios arbitrários para excluir candidaturas da sua cobertura. Portanto, o debate é na prática, um protesto contra o atual sistema eleitoral e midiático.


Confira o vídeo-convite para o debate:



Fonte: http://www.brasildefato.com.br/node/269

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Daniel Dantas desmata, Greenpeace denuncia e JBS confirma crise ambiental


Do Valor Econômico

O Greenpeace realizou na semana passada denúncia formal ao Ministério Público Federal (MPF) do Pará sobre um novo foco de desmatamento na Fazenda Eldorado do Xingu, pertencente à Agropecuária Santa Bárbara, ligada ao grupo Opportunity, do empresário Daniel Dantas.

A organização ambientalista cruzou informações de satélite do governo com as imagens georeferenciadas da propriedade rural, que apontou o desmatamento de 450 hectares de floresta entre abril e junho deste ano.

Em nota, a empresa negou que tenha realizado desmatamentos ilegais na fazenda. Mas a JBS, maior companhia de carne bovina do mundo, informou que suspendeu as compras de boi da propriedade depois da divulgação das imagens pelo governo. "Essa fazenda está suspensa para nós", afirmou ao Valor Angela Garcia, porta-voz da empresa.

O frigorífico diz ter comprado gado bovino da propriedade pela última vez em 26 de junho, quatro dias antes da divulgação das imagens oficiais. A companhia não informou o volume de carne oriunda da Eldorado do Xingu.

O desmatamento entre os meses de abril e junho foi apontado pelo Deter, levantamento mensal do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que serve para agilizar as ações de fiscalização das autoridades ambientais. Em São Félix do Xingu, onde está a propriedade denunciada, o sistema apontou aproximarmente 988 hectares de floresta nativa destruídos nesse mesmo período - a Fazenda Eldorado do Xingu, portanto, foi responsável por quase a metade da área.

A localização exata da propriedade e a sobreposição da sua imagem às do satélite do Deter só foram possíveis porque a Eldorado do Xingu possui o chamado Cadastro Ambiental Rural (CAR), uma exigência legal que funciona como o R.G. da propriedade. Entre outros dados, informa as coordenadas georreferenciadas da propriedade rural.

Após o cruzamento de dados, o Greenpeace realizou a verificação de campo - o sobrevoo para checar se houve, de fato, o desmatamento. A ONG registrou centenas de árvores tombadas, que formam um efeito "paliteiro" de troncos caídos vistos do céu. De acordo com Márcio Astrini, da campanha "Amazônia" do Greenpeace, é um sinal de que a queimada será realizada ainda neste ano para plantio de pasto.

Embora negue os desmatamentos, a Agropecuária Santa Bárbara afirma que "não tem conseguido evitar que invasores pratiquem barbáries, matem gado, destruam instalações, provoquem incêndios e desmatem ilegalmente, criando fatos como o ora denunciado". A empresa diz, ainda, que a denúncia "parece ser mais um cruel desdobramento de campanha difamatória patrocinada por organismos internacionais contra a pecuária brasileira e particularmente os produtores do Pará, com o objetivo de sujar a imagem de todo o agronegócio nacional". Com 118 mil hectares, a fazenda já foi embargada no passado pelo Ibama.

Para o Greenpeace, o evento mostra a vulnerabilidade do consumidor brasileiro em relação à carne que consome. Isso porque a Eldorado do Xingu vende também para médios e pequenos frigoríficos, que não pactuam do acordo para desmatamento zero na Amazônia firmado em 2009 entre MPF, Greenpeace e grandes frigoríficos. Se não houver pressão, a carne ilegal continuará a chegar ao varejo. "Estamos comendo essa fumaça", diz Astrini.

Notícia do site do MST: http://mst.org.br/node/10553

Dilma diz que presidente Santos conhece posição do PT em relação às Farc

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou na manhã desta quarta-feira (01), em Brasília, que o tipo de relacionamento que o governo Lula tem com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) está muito claro para o novo presidente colombiano, Juan Manuel Santos. E que seu principal adversário na disputa eleitoral, José Serra (PSDB), é quem tenta criar polêmica em relação à questão.

“Nós temos uma posição clara e contrária ao narcotráfico. Inclusive o presidente Santos tem bastante consciência disso”, afirmou a petista."Não temos por que participar de qualquer atividade de pacificação ou diálogo com as Farc. Mas se a Colômbia alguma vez solicitar a presença do Brasil, nós iremos participar", frisou.

Dilma disse que, se eleita, irá priorizar o trabalho conjunto de policiamento de fronteiras e no combate ao crime organizado. A candidata também destacou a intenção de adquirir dez Vants (Veículo Aéreo Não Tripulado) para a fiscalização da área de fronteiras do país.

Ainda na entrevista coletiva, Dilma ressaltou que, durante o encontro com Santos, foram discutidas possíveis parcerias entre Brasil e Colômbia em projetos de inclusão social e agricultura familiar, além de um incremento na relação comercial bilateral entre os dois países. De janeiro a julho deste ano, a relação comercial entre as duas nações movimentou 1,7 bilhão de dólares – valor 32,7% maior que o obtido no mesmo período de 2009


Dilma destacou a visão estratégica em comum que tem com Santos de que a próxima década será “a década da América Latina” e disse que o Brasil e o país vizinho podem trabalhar em conjunto para se beneficiar da grande biodiversidade da região.

Esta é a primeira viagem oficial de Juan Manuel Santos desde que ele tomou posse como presidente da Colômbia no último dia 7 de agosto, no lugar de Álvaro Uribe. O mandatário deve se reunir ainda hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília e, amanhã, terá encontro em São Paulo com os presidenciáveis José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV).

Em Fortaleza, candidato do PCB, Ivan Pinheiro, diz ter medo de Michel Temer


Déborah Vanessa*


O candidato à Presidência do PCB, Ivan Pinheiro, concedeu entrevista coletiva à imprensa, nesta sexta-feira (10), na sede do partido, na avenida da Universidade. Na passagem por Fortaleza, Ivan afirmou, por exemplo, que sente “medo” do vice de Dilma, Michel Temer; que Marina Silva se presta ao papel de ser candidata do dono da Natura; e os principais candidatos” são financiados pelas empresas.

Segundo o candidato, as três alternativas mais fortes nas pesquisas (Dilma Rousseff, José Serra e Marina Silva) não representam mudanças no sistema, mas que não é “demagogo” de achar que vá ganhar a eleição. Ele disse que já entrou na disputa sabendo que ia perder, mas que o partido se sente “vitorioso” por estar se reconstruindo, se organizando, em todo o Brasil.


O postulante disse que o motivo de ele se candidatar não é eleitoral, mas para aproveitar o momento para dialogar com o povo. “Esta eleição é uma farsa. Não existe democracia, não há condições de disputa”. Para ele, o processo eleitoral exclui os partidos menores. “Tirando as entrevistas que a imprensa faz quando os candidatos visitam o Estado. A imprensa só acompanha o cotidiano dos chamados grandes (principais candidatos)”.

Segundo turno

Questinado sobre a possibilidade de apoiar um candidato caso a disputa para Presidência fosse para o segundo turno, ele explicou que teria dficuldade de escolher, mas que a decisão é tomada pelo partido. “Nós evitamos o voto nulo, mas muitas vezes defendemos. É difícil escolher, porque a diferença é cada vez menor. O PT cada vez se parece mais com o PSDB. O meu medo é o vice da Dilma, Michel Temer. Dia 1º de janeiro, o PMDB vai estar no poder”, disse.


Ele afirmou ainda que teme a aliança entre PT e PMDB. “O PT, o Lula e a Dilma estão tendo que comer na mão do PMDB. O PMDB já tem seis ministérios no governo Lula. Você imagina o que vem por aí no governo Dilma. Vai ser um governo mais à direita, um governo do capital”, acrescentou.

Marina

Ivan não poupou críticas também para Marina Silva. “Ela quer conciliar o inconciliável, o meio ambiente com o capitalismo. Na verdade, a Marina parece uma candidata à ministra do governo que ganhar”, disparou.

Gastos com campanha

Ele ainda afirmou que os “principais candidatos” são financiados pelas empresas. “Os candidatos são comprados. Eles vão se submeter ao seu patrocinador. Eles vão gastar valores altos. Tanto Dilma quanto Serra disseram que vão gastar R$ 180 milhões cada. Em um dia de campanha eles gastam mais de 10 vezes o que gastaremos em 90 dias”.

Segundo Ivan, ele deve gastar em todo o processo eleitoral “no máximo” R$ 200 mil. O candidato do PCB disse que sua campanha é sustentada por doações de pessoas físicas. “Não tem empresa financiando, até porque elas não querem ajudar um candidato que não concorde com eles. Nós queremos uma sociedade sem exploradores”, avalia.

Ivan disse que a única vantagem que o PCB tem em relação aos outros partidos é que a militância do partido não é paga. “Nosso partido é formado por pobres, estudantes, subempregados. Quem oferece dinheiro pra gente são amigos do partido. Pessoas que simpatizam ou que já fizeram parte do PCB”.

Debate

Ivan disse que PCB, PSTU e PCO estão organizando um debate entre eles e o PSOL. A expectativa é que seja realizado no dia 21, às 21 horas, pelo Brasil de Fato. Os partidos também convidaram o PSOL para participar, mas ainda há confirmação do candidato à Presidência do PSOL, Plínio de Arruda Sampaio.

“O PSOL não participou das reuniões, mas temos a expectativa que o Plínio apareça. A ausência do PSOL será muito ruim para o futuro da unidade de esquerda”.

FONTE: http://eleicoes2010.jangadeiroonline.com.br/author/deborah/

O CAVALO DE TRÓIA COLOMBIANO


Ivan Pinheiro*


A bomba que explodiu em Bogotá, logo após a posse do novo presidente colombiano, obviamente não foi de autoria das FARC, como insinuou a mídia burguesa internacional. Em toda a sua história, as FARC jamais recorreram ao terrorismo; nunca explodiram uma bomba que pudesse atingir inocentes.

O mais corriqueiro expediente da CIA, no mundo todo, é exatamente promover atentados e explosão de bombas, com vítimas, sob falsa bandeira, ou seja, acusando de autoria alguma organização contrária aos interesses imperialistas. Para a guerrilha colombiana, seria um tiro no pé, no momento em que desenvolve uma campanha por um diálogo de paz mediado pela Unasul.
A bomba foi obra dos órgãos de informação e repressão da Colômbia, assessorados pela CIA e pelo Mossad.

A bomba foi contra as FARC, para isolá-las de governos e setores progressistas e reformistas e tentar sepultar qualquer possibilidade de negociações de paz entre o estado Colombiano e a insurgência. A bomba foi para classificar a guerrilha como “terrorista”, de forma a não ser reconhecida como parte legítima de uma negociação de paz, que não interessa ao imperialismo nem à burguesia colombiana. Ao primeiro, para ampliar sua presença militar na Colômbia e fazer dela o que Israel representa para o Oriente Médio. À segunda, para continuar se locupletando da ajuda financeira dos EUA e atribuindo às FARC o narcotráfico que, em verdade, é comandado pela máfia dirigida por Uribe e Santos, que controla a produção e a distribuição da cocaína, inclusive para os EUA.

Os verdadeiros terroristas escolheram o melhor momento para explodir a bomba: o inicio do novo governo colombiano e as vésperas de eleições importantes no Brasil. Os reformistas, em seus cálculos eleitorais, precisam se mostrar contrários às FARC para ganhar votos, já que a insurgência está satanizada pela mídia.

Foi exatamente para se aproveitar da reta final da eleição brasileira que Santos, o novo Presidente da Colômbia, veio recentemente ao nosso país. Cinicamente, ao mesmo tempo em que pede ao Brasil para não se intrometer no conflito interno colombiano, escolheu candidatos a Presidente para audiências públicas, com o objetivo de comprometê-los com a classificação das FARC como organização “narcoterrorista”.

Que José Serra (PSDB) se comprometesse publicamente nesse sentido não foi nenhuma surpresa. Em sua campanha tem feito críticas, pela direita, em relação à pragmática política externa do governo Lula, que é progressista nas relações entre Estados e governos e imperialista nas relações comerciais.

A surpresa foi Dilma Roussef (PT) ter aderido à demonização da insurgência, logo ela que a esquerda reformista classifica como socialista, com o único argumento de que participou, como guerrilheira, da luta armada contra a ditadura em nosso país! Santos conseguiu uma grande vitória, arrancando compromissos públicos dos candidatos que a mídia transformou em favoritos.

O Brasil não foi escolhido aleatoriamente para ser o primeiro país visitado pelo novo Presidente colombiano. Ele precisa evitar que nosso país lidere, nos marcos da UNASUL, uma grande mobilização a favor de um processo de negociações para uma paz democrática na Colômbia, que tem como pré-requisito a classificação da guerrilha como organização política beligerante e não como “terrorista” ou “narcotraficante”.

Este é mais um indício de que um previsível governo Dilma/Michel Temer poderá se colocar à direita do governo Lula. Este, pelo menos, ficou “em cima do muro” sobre o tema. Com o objetivo principal de incrementar negócios de empresas brasileiras na Colômbia, Lula conciliou com a instalação de mais sete bases militares norte-americanas na Colômbia e celebrou inúmeros acordos militares e comerciais com esse país (inclusive mais onze na semana passada), mas jamais classificou as FARC como “terrorista” ou “narcotraficante”. Aliás, o compromisso que Dilma assumiu com Santos desmentiu o próprio assessor internacional de Lula (Marco Aurélio Garcia) que, na véspera, dissera que o “governo brasileiro não é uma agência de classificação e, por isso, não classifica a guerrilha como organização terrorista”.

Este compromisso público de Dilma cria condições para que o Poder Executivo ou o Congresso Nacional, num governo em que o PMDB terá mais peso - com um Vice-Presidente forte, mais governadores (apoiados pelo PT), mais ministros, as maiores bancadas e Presidências na Câmara e no Senado - transforme em lei a classificação das FARC como “narcoterrorista”, como em alguns países da Europa, de forma a tornar crime qualquer solidariedade ou relacionamento com a insurgência.

Agora fica compreensível a recente entrevista do secretário de relações internacionais do PT, no jornal Brasil de Fato. Ele afirma que as FARC devem “declarar um cessar-fogo unilateral” como requisito para negociações e propõe que “o conflito na Colômbia deixe de ser militar e passe a ser político eleitoral”, como se eleição fosse o único espaço para a esquerda fazer política. Este é exatamente o discurso de Santos para “resolver” o conflito, com a rendição da guerrilha.

Para reforçar sua argumentação, o dirigente petista, tido como à esquerda em seu partido, lembra que, em El Salvador, o atual presidente foi eleito pela legenda de uma antiga organização guerrilheira, a FMLN. É verdade. Faltou dizer que o mesmo acontece na Nicarágua, cujo governo atual é da FSLN.

Não é preciso apelar às FARC para aceitar uma negociação, como se a organização fosse contra. Basta ler os comunicados das FARC e assistir à mensagem de seu comandante, Alfonso Cano, propondo negociações, com a mediação da UNASUL. Se for por falta de fonte, pode-se recorrer à pagina do PCB (WWW.pcb.org.br). Se queremos a solução do conflito, temos que apelar aos que não querem a negociação, não aos que a querem!

Nos anos 80 e 90, houve na América Latina um processo negociado de desmilitarização de grupos guerrilheiros. Todos esses entendimentos resultaram na transformação das guerrilhas em organizações políticas legais. Na Colômbia, entretanto, este processo terminou com o cruel assassinato de mais de 5.000 membros da União Patriótica, partido político então legal, que incorporava parte dos militantes das FARC que desceram das montanhas, do Partido Comunista Colombiano e de outras organizações de esquerda. Entre os assassinados a sangue frio pelas milícias de direita, estavam o candidato à Presidência da República e os parlamentares eleitos pela UP, intelectuais, sindicalistas e lideranças de massa.

O estado terrorista colombiano não cumpriu o acordo, assinado na presença da imprensa mundial e de personalidades internacionais.

Portanto, as FARC não podem promover uma rendição unilateral, incondicional, uma paz de cemitérios, jogando fora um patrimônio de décadas de luta e submetendo seus militantes a um genocídio. O que pretendem é um diálogo que torne possível uma paz democrática, que ponha fim não só ao conflito, mas ao terrorismo de Estado, à expulsão de camponeses de suas terras, às milícias paramilitares, ao assassinato e à prisão de milhares de militantes e que assegure liberdades democráticas e mudanças econômicas e sociais.

Como uma força beligerante que está nas montanhas pode promover um “cessar-fogo” unilateral, deixando-se matar pelas forças de repressão?

Imaginem se Ho-Chi-Min fosse para as negociações de Paris com suas tropas tendo cessado fogo? Qual o resultado da guerra do Vietnã?

Não dá para tergiversar. Esta é uma proposta ditada pelo oportunismo “político eleitoral” e para favorecer a política externa brasileira, que tem como fundamento fazer do Brasil uma grande potência capitalista mundial. E, principalmente, para desarmar qualquer resistência dos povos à opressão e limitar a luta ao seu aspecto “político-eleitoral”.

Ao invés de pedirmos o suicídio coletivo de revolucionários “não eleitorais”, temos que iniciar imediatamente uma campanha para obrigar o estado colombiano a negociar. E o Brasil tem todas as condições para liderar e fazer acontecer esse movimento.

Desmontar o “Cavalo de Tróia” montado pelo imperialismo na Colômbia não importa apenas para evitar uma guerra com a Venezuela ou a derrubada de seu governo. Como disse Fidel Castro, as bases militares ianques na Colômbia são punhais no coração de toda a América Latina, inclusive, não nos iludamos, sobre o Brasil, cujas extraordinárias riquezas naturais – a biodiversidade da Amazônia, as imensas reservas de água doce e o pré-sal - são os principais objetos da cobiça dos Estados Unidos em nosso continente.

Daí a importância de mobilizarmos personalidades e forças progressistas em nosso país para nos somarmos à iniciativa adotada pela Senadora colombiana Piedad Córdoba e diversos intelectuais do nosso continente que criaram recentemente, em Buenos Aires, o movimento “Latino-Americanos pela Paz na Colômbia”.

* Ivan Pinheiro é Secretário Geral do PCB

E se votarmos nos comunistas?

*Alejandro Ruiz

Pela primeira vez em seus quase 80 anos de história, o Partido Comunista da Venezuela (PCV) ocupa um lugar de destaque na cédula eleitoral: acima e à esquerda, justamente ao lado do majoritário Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV). O lugar outrora reservado aos partidos burgueses AD, Copei e o reformista MAS, agora corresponde às forças da Revolução Bolivariana, e isso não é pouca coisa na luta político-eleitoral.

Graças à aliança perfeita entre socialistas e comunistas para as próximas eleições legislativas, no dia 26 de setembro, todos os candidato do PSUV são os mesmos do PCV, na lista de votação nominal, em todos os estados do país. Votando no PSUV ou no PCV se vota nos mesmos candidatos.
Então, por que votar pelos comunistas? Não é a mesma coisa?
É o mesmo, eleitoralmente falando, mas cada voto no PCV teria uma qualidade diferente na luta para aprofundar a Revolução, para combater a contrarrevolução e as tendências reformistas.
Pessoalmente, uma única razão seria suficiente para votar nos comunistas: os dirigentes do PCV estão dispostos a correr o mesmo risco de seus militantes e do povo humilde, e assumem isso em seu modo de vida. Às vezes até o sacrifício de morrer por sua causa.
Mas, além disso, há outras razões. Cada voto pelos comunistas do PCV seria um reconhecimento à sua trajetória e consequência, desde sua fundação em 1931, na luta pelo socialismo; à sua lealdade com o Comandante Chávez desde que apoiaram sua candidatura presidencial em fevereiro de 1988.
Enquanto alguns que se diziam fiéis ao Presidente Chávez o traíram e debandaram para o lado da oposição e do imperialismo, os dirigentes e militantes do PCV se mantêm firme nestes 11 anos de Governo Revolucionário. Sua bandeira com o Galo Vermelho esteve sempre presente, sem exigir cargos nem privilégios burocráticos para apoiá-lo.
Cada voto no PCV é um voto contra os renegados de ontem e contra os traidores de hoje com suas teorias do "socialismo democrático", no estilo de Podemos (Por la Democracia Social), e do "socialismo produtivo", do extraviado PPT, que como partidos aliados cresceram no Governo e tudo lhes parecia bem e perfeito, mas agora coincidem com a direita mais rançosa em seus ataques desmedidos contra Chávez e a Revolução.
Cada voto nos comunistas é, também, um voto para a sincera e construtiva crítica revolucionária às falhas e erros no desenvolvimento da gestão de governo.
Além disso, cada voto no PCV é um voto para impulsionar leis revolucionárias pendentes, que contribuam para transformar as relações sociais de produção e a construir a hegemonia do sistema socialista sobre a realidade capitalista atual, como a Lei dos Conselhos Socialistas de Trabalhadores, para exercer o controle da e operária nas empresas públicas e privadas existentes.
É votar por quem deu estimulou insistentemente na Assembléia Nacional e nas ruas a aprovação de uma Nova Lei Orgânica do Trabalho, que estabeleça estabilidade laboral geral e absoluta; redução da jornada de trabalho; retroatividade para o cálculo das prestações sociais; incremento do período de repouso pré e pós-natal.
Votar pelos comunistas é votar pela sua proposta de nacionalização e socialização de todo o sistema bancário e financeiro do país, com mecanismos de participação de seus trabalhadores no controle da gestão. E assim, cortar pela raiz a podridão financeira que frauda seus clientes-vítimas e aproveita-se da renda do petróleo.
Porque votar nos comunistas é fortalecer a corrente internacional que mais se comprometeu e lutou na defesa da Revolução Bolivariana em todos os países do mundo. Enquanto os chamados partidos socialistas de vários continentes e a Internacional Socialista se unem com a direita para atacar Chávez e seu governo, os comunistas o defendem com fervor na Europa, Ásia, América do Norte, América do Sul, na África e na Oceania.
E porque cada voto no PCV será como uma pedrada nos dentes da campanha anticomunista e contrarrevolucionária do Cardeal Urosa e a cúpula eclesiástica antipatriota. Será como uma pedrada nos dentes dos mentirosos do canal Globovisión, do diário El nacional e dos meios de comunicação privados.
Cada voto nos comunistas será um míssil no fígado do imperialismo e de seus lacaios. E, caso sejam muitos os votos, a burguesia levaria um bom susto. No mínimo.

Traduzido por: Valeria Lima
Fonte:
PCV

sábado, 11 de setembro de 2010

A UJC no Grito dos Excluídos 2010

A União da Juventude Comunista se fez presente na décima sexta edição do Grito dos/as Excluídos/as de Pernambuco. Esse ano teve como temática “Vida em Primeiro Lugar: Onde Estão Nossos Direitos? Vamos às Ruas para Construir um Projeto Popular”. Articulado ao grito, a Campanha do Plebiscito Popular pelo limite da propriedade da terra.

Várias organizações populares estiveram presentes, bem como diversos partidos políticos, dentre eles, o Partido Comunista Brasileiro (PCB), que em conjunto com a UJC endossou as fileiras de excluídos e excluídas no grito em defesa da vida, das lutas sociais, de justiça social, soberania alimentar, por direito à terra, contra o desemprego, por uma nova sociedade!!

Segue abaixo imagens da UJC no desfile do 16º Grito dos/as excluídos/as - Recife, 7 de Setembro de 2010 . (Fotos: Alcides Junior - UJC).

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Sobre o debate entre candidatos ao governo na UFRPE


A União da Juventude Comunista (UJC) em parceria com a Federação dos Estudantes de Agronomia (FEAB) e o Diretório Acadêmico de Agronomia (D.Agro) realizaram no dia 08/09 (quarta-feira) debate entre os candidatos ao governo do Estado de Pernambuco.

Dos 7 candidatos, 5 estiveram presentes: Roberto Numeriano (PCB), Sérgio Xavier (PV), Edilson SIlva (PSOL), Jair Pedro (PSTU) e Fernando Rodovalho (PRTB). Os candidatos melhores apontados nas pesquisas o Senador Jarbas Vasconcelos (PMDB - Coligação Pernambuco Pode Mais) e o atual governador Eduardo Campos (PSB - Coligação Frente Popular) não compareceram. A assesoria de Jarbas alegou que o candidato está com a agenda cheia, e a de Eduardo alegou que o mesmo só participaria de debate com cobertura de rádio ou televisão. Contudo, nas últimas eleições ao governo do Estado, enquanto o mesmo estava em 3º colocado nas pesquisas o candidato esteve presente no debate realizado também na UFRPE.

Nós, da UJC, consideramos extremamente válido esse debate, apesar da ausência de 2 candidatos. Diferente da mídia burguesa que costuma convidar apenas alguns candidatos (obviamente os que defendem essa ordem e que não tem nenhum projeto de ruptura com o capital), convidamos todos os 7 que disputam o cargo de governador do Estado. Compreendemos que são momentos como esse que fortalecem uma campanha, de fato, democrática. Oportunidade iguais a todos. A UJC se orgulha de organizar um evento tão importante como este em parceria com o D.Agro e FEAB.

Segue abaixo a cobertura do JC no debate:

DEBATE
Sem Eduardo e Jarbas, candidatos apresentam propostas a estudantes da UFRPE
Publicado em 08.09.2010, às 21h03 Do JC Online

Cinco candidatos ao Governo do Estado participaram, nesta quarta-feira (8), de um debate na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), no bairro de Dois Irmãos, Zona Norte do Recife. No entanto, os dois candidatos que vêm apresentando melhor desempenho nas pesquisas eleitorais não compareceram. Eduardo Campos (PSB) alegou que só está participando de debates televisionados, enquanto Jarbas Vasconcelos (PMDB) afirmou que estava com a agenda cheia. Estiveram presentes Edilson Silva (PSOL), Jair Pedro (PSTU), Fernando Rodovalho (PRTB), Roberto Numeriano (PCB) e Sérgio Xavier (PV).

Um dos mediadores do debate, o estudante de agronomia Túlio Melo (Na foto logo abaixo./ Foto: Alcides Junior - UJC) afirmou que lamentava as ausências, já que o espaço da universidade está cheio de jovens formadores de opinião. " Se eles não participam, só quem tem a perder são eles, pois os estudantes de hoje são os trabalhadores de amanhã", afirmou.




O debate na Rural foi promovido pela União da Juventude Comunista (UJC), ligada ao PCB, pelo Diretório Acadêmico do curso de agronomia e pela Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (Feab). Se a organização do evento era majoritariamente partidária, o mesmo acontecia com a plateia. Muitos jovens compareceram com adesivos dos partidos, especialmente do PSTU. Outra parcela considerável do público era de estudantes de áreas ligadas ao Meio Ambiente, o que justificou a grande quantidade de perguntas sobre o tema.A organização resolveu dividir o debate em quatro blocos, aos moldes dos que acontecem nas emissoras de televisão. O primeiro bloco era voltado para a apresentação pessoal de cada um, mas os candidatos aproveitaram para alfinetar Eduardo e Jarbas pela ausência. "É um absurdo o candidato ao Governo Eduardo Campos não estar aqui. Nas últimas eleições, quando ainda não estava no poder, ele compareceu a esse mesmo debate, sem perguntar se teria cobertua televisiva ou não", afirmou Edilson Silva. "Se eles não vieram, devemos tratá-los no dia 3 da mesma forma, ignorando-os nas urnas e votando em quem está aqui", falou Jair Pedro.

Num segundo momento, os candidatos trocaram perguntas e respostas entre si. A cordialidade predominou, excetuando-se um ataque de Jair Pedro ao PV e especialmente à candidata à presidência Marina Silva. Jair questionou se Marina era realmente uma candidata de oposição, já que fazia tantos elogios a Lula e Serra. Sérgio respondeu que era importante reconhecer os avanços de outros governos e perceber o que tem que mudar. O candidato do PSTU voltou a alfinetar os verdes, criticando alianças feitas pelo PV no País. "Seria mais interessante você ter utilizado esse tempo para apresentar as propostas de Zé Maria (candidato à presidência pelo PSTU) e não para atacar a nossa candidata", rebateu Xavier.Todo o restante desse bloco correu tranquilamente, inclusive com troca de 'afagos' entre os candidatos. Houve até um momento em que, quando solicitado a pronunciar sua réplica a Jair Pedro, Numeriano falou que "Não é réplica, não pode ser, é só uma formalidade".

No terceiro bloco, cada candidato respondeu a três perguntas feitas pela plateia. Meio ambiente, transporte público e segurança predominaram o debate. O momento mais 'constrangedor' foi um suspiro de irritação da plateia após o candidato Fernando Rodovalho elogiar por duas vezes o Governo Lula. Ele utilizou o discurso de que "o que o Governo Federal está fazendo é o caminho certo" ao ser questionado sobe reforma agrária e habitação. "Queria que vocês democraticamente respeitassem a minha opinião", disse o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes.

No último bloco, das considerações finais, as farpas entre PSTU e PV voltaram a ser trocadas. Se reportando ao comentário de Edilson Silva no debate da TV Clube, que disse que chamaria Sérgio Xavier para ser seu secretário de meio ambiente, Jair disse que não convidaria o verde para seu secretariado. "O vice de Marina é o dono da Natura, e nós somos contra qualquer vinculação com a burguesia", disse Jair, após entoar o famoso slogan do partido (contra burguês, vote 16).

Em seguida, Rodovalho afirmou que chamaria sim Sérgio Xavier para ser seu secretário. Quando chegou a sua vez de fazer as considerações finais, Xavier foi enfático. "Eu não sou candidato a secretário, sou candidato a governador", disse, arrancando risos do público. Xavier ainda defendeu o vice de Marina, o empresário Guilherme Leal, criticando os 'rotulos' empregados pelo candidato do PSTU. "rótulos não governam. Rótulos só ajudam a fortalecer os preconceitos existentes na sociedade".



Fotos: Alcides Junior (UJC)




domingo, 5 de setembro de 2010

DEBATE ENTRE OS CANDIDATOS AO GOVERNO NA UFRPE

Eleições 2010:
Debate entre os candidatos ao Governo de Pernambuco na UFRPE

Quando: 08/09/10 (Quarta-feira) a partir das 17:00 horas
Onde: Anfiteatro do Centro de Ensino e Graduação (CEGOE) da UFRPE

PARTICIPE!!

Organização:
União da Juventude Comunista (UJC), Federação dos Estudantes de Agronomia (FEAB), DA de Agronomia (D.Agro)