Travestido de mendigo
pelo mundo afora
roupas sujas barbas longas
no cair da aurora
caminhando a passos lentos
este ser banido
tateando pelos muros
sem qualquer sentido
Carregando o soldos dias
em suas costelas
com os olhos decaídos
coberto em remelas
dorme em qualquer esquina
ou porta de igreja
aguardando um novo dia
pra outra peleja
Sente moscas e cachorros
beijar sua boca
se confunde ao chão que dorme
a cor da sua roupa
cheira mau e seu mal cheiro
ocupa a avenida
no seu corpo sempre há vaga
para outra ferida
No rudimentar instinto
segue bravejante
mas não há quem lhe escute
por um só instante
Eeste ser que "quase vivi"
sem estrada certa
é mais um "degenerado"
é mais um POETA!
pelo mundo afora
roupas sujas barbas longas
no cair da aurora
caminhando a passos lentos
este ser banido
tateando pelos muros
sem qualquer sentido
Carregando o soldos dias
em suas costelas
com os olhos decaídos
coberto em remelas
dorme em qualquer esquina
ou porta de igreja
aguardando um novo dia
pra outra peleja
Sente moscas e cachorros
beijar sua boca
se confunde ao chão que dorme
a cor da sua roupa
cheira mau e seu mal cheiro
ocupa a avenida
no seu corpo sempre há vaga
para outra ferida
No rudimentar instinto
segue bravejante
mas não há quem lhe escute
por um só instante
Eeste ser que "quase vivi"
sem estrada certa
é mais um "degenerado"
é mais um POETA!
Autor: BENONI NOVELHO*
Escrito em: 25/11/10
*Benoni é direção estadual da UJC e do PCB
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