"Se você treme de indignação perante uma injustiça no mundo, então somos companheiros." (Che Guevara)

sábado, 21 de janeiro de 2012

Dia 20/01/12: O Recife viveu momentos que lembraram a ditadura

Extraído da FolhaPe.
Hoje Recife viu cenas lamentáveis de repressão policial de forma abusiva, truculenta e totalmente descabível para a situação. Afinal, os protestantes seguiam tranquilamente em sua manifestação política, que aliás, é válido relembrar, assegurado constitucionalmente. Quando a passeata chegou na Avenida Martins de Barros, a Tropa de Choque fez uma "manobra" para atrair os manifestantes para a "tocaia" deles. Estava armado o cenário para a primeira atitude de repressão. Com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha as pessoas foram forçadas a correr para se proteger. Acabado a munição todos/as voltam e se reorganizam, mas não durou muito tempo a repressão ao movimento continuou. 
O grupo conseguiu se reunir no inicio da tarde dentro da Faculdade de Direito do Recife (FDR), decidiu voltar as ruas para protestar, quando fechou o trânsito da R. Princesa Isabel. Novamente a Tropa de Choque veio reprimir, com spray de pimenta, bala de borracha e gás lacrimogêneo. Inclusive, desrespeitando o espaço da UFPE jogando bombas em direção á universidade, cenas que aconteceram no período da ditadura militar.
Segue no final dessa postagem uma coletânea de matérias a respeito do movimento, obviamente que em alguns casos a distorção dos fatos é mais evidente que outros. Nem para dizer que na repressão ocorrida na FDR um carro da imprensa foi atingido pela bala de borracha, alguns jornalistas não respeitam nem a si mesmo, quanto mais os estudantes, trabalhadores, desempregados, os usuários do serviço público de transporte. Na Imprensa televisiva a Globo superou todas as outras, editando a imagem de tal forma que parece que os estudantes começaram agredindo a polícia com pedras, quando na verdade foi o contrário, após a repressão que alguns (não todos) jogaram pedras de forma a revidar a truculência policial. Mas a Globo só é o que é hoje graças à ditadura militar, portanto, trata-se de uma dívida histórica aos militares. Mas a filmagem dos manifestantes mostram o momento exato de quem agrediu quem:

A charge de Latuff ilustra bem a quem serve essa mídia corporativa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário